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Grécia irá dar o calote em sua dívida, diz Fitch

Default, contudo, seria controlado e em acordo com os credores

As conversas com os credores privados não progrediram na semana passada e foram paralisadas na sexta-feira (Matt Cardy/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 09h56.

São Paulo – A Grécia irá dar um calote organizado em sua dívida, disse um diretor da agência de classificação de risco Fitch nesta terça-feira. “Isso vai acontecer. A Grécia está insolvente e então irá dar o calote”, ressaltou à Reuters Edward Parke, responsável pela área de análises soberanas e supranacionais na Europa, Oriente Médio e África.

Para ele, o acordo a ser conseguido com os credores privados (PSI, Private Sector Involvement) é, na prática, um default. Os termos pedem que os investidores aceitem perder 50% do valor dos títulos (o chamado haircut), o que seria suficiente para diminuir o endividamento do país para 120% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2020.

As conversas não progrediram na semana passada e foram paralisadas, mas devem ser retomadas amanhã. “Temos dito faz tempo que não achamos que o PSI é o caminho a percorrer e trataríamos isso como um calote”, ressalta Parke. A pior situação, segundo o executivo, seria um calote desorganizado.

“Isso seria, para nós, a situação mais perigosa, mas uma que não esperamos acontecer porque, claramente, em uma situação racional você pensaria que os políticos gregos e europeus assegurariam que isso não acontecesse”, avalia.

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São Paulo – A Grécia irá dar um calote organizado em sua dívida, disse um diretor da agência de classificação de risco Fitch nesta terça-feira. “Isso vai acontecer. A Grécia está insolvente e então irá dar o calote”, ressaltou à Reuters Edward Parke, responsável pela área de análises soberanas e supranacionais na Europa, Oriente Médio e África.

Para ele, o acordo a ser conseguido com os credores privados (PSI, Private Sector Involvement) é, na prática, um default. Os termos pedem que os investidores aceitem perder 50% do valor dos títulos (o chamado haircut), o que seria suficiente para diminuir o endividamento do país para 120% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2020.

As conversas não progrediram na semana passada e foram paralisadas, mas devem ser retomadas amanhã. “Temos dito faz tempo que não achamos que o PSI é o caminho a percorrer e trataríamos isso como um calote”, ressalta Parke. A pior situação, segundo o executivo, seria um calote desorganizado.

“Isso seria, para nós, a situação mais perigosa, mas uma que não esperamos acontecer porque, claramente, em uma situação racional você pensaria que os políticos gregos e europeus assegurariam que isso não acontecesse”, avalia.

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