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Grécia emite € 1,625 bi em letras do Tesouro a juros maiores

Rentabilidade dos papéis foi de 3,85%, na oferta anterior, para 4,1%

Papandreou, primeiro-ministro grego: rumores dizem que dívida pode ser reestruturada (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2011 às 08h54.

Atenas - A Grécia colocou nesta terça-feira 1,625 bilhão de euros nas letras do Tesouro a três meses, mas teve que elevar a rentabilidade para 4,1%, informou a Autoridade de Gestão da Dívida.

No leilão de letras a três meses anterior, realizado em fevereiro, foram colocados 390 milhões de euros com rentabilidade de 3,85%.

A oferta da emissão superou 3,45 vezes a quantidade inicialmente solicitada de 1,25 bilhão de euros e a taxa de juros voltou ao nível que tinha em janeiro deste ano, 4,1%.

O diferencial entre o bônus grego e o Bund alemão prolongou nesta terça-feira a tendência de alta registrada nesta segunda-feira até um novo máximo de 1.147 pontos básicos, contra os 1.125 pontos básicos da segunda-feira.

A Grécia está sob supervisão do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu e a União Europeia (UE) após ter recebido há um ano uma gigantesca ajuda financeira trienal de seus parceiros da zona do euro e do FMI.

A emissão desta terça-feira foi realizada em meio a fortes rumores sobre uma possível reestruturação da dívida pública grega, que já supera os 340 bilhões de euros e agrava a situação econômica do país, com um déficit de 10,3% do PIB em 2010. No entanto, o governo vem negando essa possibilidade.

"Não lidamos com os cenários de uma reestruturação nem estamos em negociações sobre isso", declarou nesta terça-feira à Agência Efe em Atenas uma fonte do Ministério das Finanças.

Desta forma, foram negadas as informações sobre uma suposta solicitação de Atenas à UE e ao FMI para iniciar a reestruturação da dívida grega antes do verão, publicadas nos últimos dias na imprensa nacional e estrangeira.

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Atenas - A Grécia colocou nesta terça-feira 1,625 bilhão de euros nas letras do Tesouro a três meses, mas teve que elevar a rentabilidade para 4,1%, informou a Autoridade de Gestão da Dívida.

No leilão de letras a três meses anterior, realizado em fevereiro, foram colocados 390 milhões de euros com rentabilidade de 3,85%.

A oferta da emissão superou 3,45 vezes a quantidade inicialmente solicitada de 1,25 bilhão de euros e a taxa de juros voltou ao nível que tinha em janeiro deste ano, 4,1%.

O diferencial entre o bônus grego e o Bund alemão prolongou nesta terça-feira a tendência de alta registrada nesta segunda-feira até um novo máximo de 1.147 pontos básicos, contra os 1.125 pontos básicos da segunda-feira.

A Grécia está sob supervisão do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Central Europeu e a União Europeia (UE) após ter recebido há um ano uma gigantesca ajuda financeira trienal de seus parceiros da zona do euro e do FMI.

A emissão desta terça-feira foi realizada em meio a fortes rumores sobre uma possível reestruturação da dívida pública grega, que já supera os 340 bilhões de euros e agrava a situação econômica do país, com um déficit de 10,3% do PIB em 2010. No entanto, o governo vem negando essa possibilidade.

"Não lidamos com os cenários de uma reestruturação nem estamos em negociações sobre isso", declarou nesta terça-feira à Agência Efe em Atenas uma fonte do Ministério das Finanças.

Desta forma, foram negadas as informações sobre uma suposta solicitação de Atenas à UE e ao FMI para iniciar a reestruturação da dívida grega antes do verão, publicadas nos últimos dias na imprensa nacional e estrangeira.

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