Grandes empresas devem liderar retomada de IPOs, diz Anbima
Entidade avalia que o interesse do mercado por operações de menor porte existe, mas que cresce de maneira gradual
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 15h18.
São Paulo - Apesar da sinalização de que empresas de menor porte estão mais interessadas em acessar o mercado de capitais, a retomada das ofertas de ações no Brasil em 2013 dependerá das companhias que possam acessar os investidores internacionais, segundo a Anbima.
"Nossa expectativa para 2013 é de vinda de grandes empresas", disse a jornalistas Marcio Guedes, diretor da entidade que representa as instituições do mercado financeiro.
Segundo ele, o interesse do mercado por operações menores é crescente, mas está acontecendo de forma gradual, à medida que a taxa de juros do país no piso histórico incentiva a busca por ativos de maior risco, mas que ofereçam maiores rentabilidades.
"Há uma movimentação dos investidores nessa direção, especialmente dos institucionais, mas não vamos ver um monte de operações no meio do ano", disse Guedes.
A melhora das condições do mercado para empresas menores é um dos principais itens da agenda da Anbima neste ano, após o mercado brasileiro de renda variável ter tido em 2012 o pior desempenho em uma década em ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), com apenas três operações.
Segundo o executivo, a normalização das condições de mercado, combinada com a relativa escassez de ativos com bom potencial de rentabilidade naturalmente trará de volta os investidores internacionais de volta ao Brasil. Porém, provavelmente isso não aconteça na mesma intensidade que no período 2003-07, quando esse segmento absorveu em média mais de 70 por cento das ofertas de ações de empresas brasileiras.
A expectativa da entidade para este ano para os títulos privados de renda fixa, como debêntures e bônus, é de atividade intensa, mas talvez não tão forte quanto em 2012, ano de recorde nos dois segmentos.
No período, as captações domésticas com renda fixa somaram 124,8 bilhões de reais, ante 100 bilhões em 2011. As emissões externas subiram de 62,1 bilhões para 95,8 bilhões de reais.
"Há uma demanda crescente por capital, mas a principal fonte de acesso das empresas, o BNDES, segue com taxas muito competitivas", disse Guedes. "As debêntures de infraestrutura vão decolar quando o mercado oferecer taxas mais competitivas", acrescentou.
São Paulo - Apesar da sinalização de que empresas de menor porte estão mais interessadas em acessar o mercado de capitais, a retomada das ofertas de ações no Brasil em 2013 dependerá das companhias que possam acessar os investidores internacionais, segundo a Anbima.
"Nossa expectativa para 2013 é de vinda de grandes empresas", disse a jornalistas Marcio Guedes, diretor da entidade que representa as instituições do mercado financeiro.
Segundo ele, o interesse do mercado por operações menores é crescente, mas está acontecendo de forma gradual, à medida que a taxa de juros do país no piso histórico incentiva a busca por ativos de maior risco, mas que ofereçam maiores rentabilidades.
"Há uma movimentação dos investidores nessa direção, especialmente dos institucionais, mas não vamos ver um monte de operações no meio do ano", disse Guedes.
A melhora das condições do mercado para empresas menores é um dos principais itens da agenda da Anbima neste ano, após o mercado brasileiro de renda variável ter tido em 2012 o pior desempenho em uma década em ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), com apenas três operações.
Segundo o executivo, a normalização das condições de mercado, combinada com a relativa escassez de ativos com bom potencial de rentabilidade naturalmente trará de volta os investidores internacionais de volta ao Brasil. Porém, provavelmente isso não aconteça na mesma intensidade que no período 2003-07, quando esse segmento absorveu em média mais de 70 por cento das ofertas de ações de empresas brasileiras.
A expectativa da entidade para este ano para os títulos privados de renda fixa, como debêntures e bônus, é de atividade intensa, mas talvez não tão forte quanto em 2012, ano de recorde nos dois segmentos.
No período, as captações domésticas com renda fixa somaram 124,8 bilhões de reais, ante 100 bilhões em 2011. As emissões externas subiram de 62,1 bilhões para 95,8 bilhões de reais.
"Há uma demanda crescente por capital, mas a principal fonte de acesso das empresas, o BNDES, segue com taxas muito competitivas", disse Guedes. "As debêntures de infraestrutura vão decolar quando o mercado oferecer taxas mais competitivas", acrescentou.