Bolsas asiáticas caem com interrupção de rali do petróleo
O índice Xangai Composto teve baixa marginal de 0,1%, a 2.860,02 pontos, com o Bank of Beijing (-2,1%) e o Bank of Nanjing (-1,3%) entre os destaques de baixa
Da Redação
Publicado em 19 de fevereiro de 2016 às 07h59.
São Paulo - As principais bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta sexta-feira, diante da interrupção do rali do petróleo , mas encerraram a semana com ganhos, em meio à busca por ações que baratearam nos últimos tempos.
O petróleo, que ontem interrompeu um rali recente após uma pesquisa do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano mostrar novo avanço dos estoques dos EUA a níveis recordes, opera com tendência de queda nos negócios da manhã.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,40% hoje, a 19.285,50 pontos, pressionado por papéis do setor petrolífero e de cassinos. Já a bolsa australiana, a principal da Oceania, registrou queda de 0,8% no S&P/ASX 200, a 4.952,80 pontos, também prejudicada por ações de energia.
Ao longo da semana, porém, o Hang Seng acumulou valorização de 5%, a maior deste ano, enquanto o índice australiano subiu 3,9%, seu melhor desempenho semanal desde novembro.
A alta veio com a recuperação de ações de petrolíferas, que acompanharam o rali do petróleo nos primeiros dias da semana, e de papéis financeiros, em meio à diminuição de preocupações com a saúde do setor bancário global.
Em Xangai, porém, os bancos pesaram na principal bolsa chinesa nesta sexta, diante de rumores de que o PBoC, o BC do país, pediu a algumas instituições que elevem seus compulsórios para frear o que considera ser um ritmo de concessão de crédito muito agressivo.
O índice Xangai Composto teve baixa marginal de 0,1%, a 2.860,02 pontos, com o Bank of Beijing (-2,1%) e o Bank of Nanjing (-1,3%) entre os destaques de baixa.
O fechamento negativo em Xangai veio apesar de o PBoC ter mantido esforços de fornecer liquidez a bancos comerciais. Hoje, o BC chinês injetou 10 bilhões de yuans (US$ 1,53 bilhão) no sistema financeiro, elevando o total na semana para 150 bilhões de yuans.
Na semana, como ocorreu em outras partes da Ásia, o Xangai teve com bom desempenho, acumulando alta de 3,5%.
Em Shenzhen, onde fica um mercado chinês de menor abrangência, o índice local subiu 0,5%, a 1.850,51 pontos, ajudado pelo avanço de papéis de pequenas empresas na segunda metade do pregão.
Entre bolsas menores da região asiática, o índice filipino PSEi caiu 0,83% em Manila, a 6.792,06 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex apresentou alta marginal de 0,1%, a 8.325,04 pontos, depois de passar a maior parte da sessão em território negativo, e em Seul, o sul-coreano Kospi avançou 0,39%, a 1.916,24 pontos.
São Paulo - As principais bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam em baixa nesta sexta-feira, diante da interrupção do rali do petróleo , mas encerraram a semana com ganhos, em meio à busca por ações que baratearam nos últimos tempos.
O petróleo, que ontem interrompeu um rali recente após uma pesquisa do Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) norte-americano mostrar novo avanço dos estoques dos EUA a níveis recordes, opera com tendência de queda nos negócios da manhã.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,40% hoje, a 19.285,50 pontos, pressionado por papéis do setor petrolífero e de cassinos. Já a bolsa australiana, a principal da Oceania, registrou queda de 0,8% no S&P/ASX 200, a 4.952,80 pontos, também prejudicada por ações de energia.
Ao longo da semana, porém, o Hang Seng acumulou valorização de 5%, a maior deste ano, enquanto o índice australiano subiu 3,9%, seu melhor desempenho semanal desde novembro.
A alta veio com a recuperação de ações de petrolíferas, que acompanharam o rali do petróleo nos primeiros dias da semana, e de papéis financeiros, em meio à diminuição de preocupações com a saúde do setor bancário global.
Em Xangai, porém, os bancos pesaram na principal bolsa chinesa nesta sexta, diante de rumores de que o PBoC, o BC do país, pediu a algumas instituições que elevem seus compulsórios para frear o que considera ser um ritmo de concessão de crédito muito agressivo.
O índice Xangai Composto teve baixa marginal de 0,1%, a 2.860,02 pontos, com o Bank of Beijing (-2,1%) e o Bank of Nanjing (-1,3%) entre os destaques de baixa.
O fechamento negativo em Xangai veio apesar de o PBoC ter mantido esforços de fornecer liquidez a bancos comerciais. Hoje, o BC chinês injetou 10 bilhões de yuans (US$ 1,53 bilhão) no sistema financeiro, elevando o total na semana para 150 bilhões de yuans.
Na semana, como ocorreu em outras partes da Ásia, o Xangai teve com bom desempenho, acumulando alta de 3,5%.
Em Shenzhen, onde fica um mercado chinês de menor abrangência, o índice local subiu 0,5%, a 1.850,51 pontos, ajudado pelo avanço de papéis de pequenas empresas na segunda metade do pregão.
Entre bolsas menores da região asiática, o índice filipino PSEi caiu 0,83% em Manila, a 6.792,06 pontos, enquanto em Taiwan, o Taiex apresentou alta marginal de 0,1%, a 8.325,04 pontos, depois de passar a maior parte da sessão em território negativo, e em Seul, o sul-coreano Kospi avançou 0,39%, a 1.916,24 pontos.