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Google firma acordo para possível emissão de ações classe C

O Google estabeleceu um acordo de acionistas que abre caminho para a empresa emitir uma nova classe de ações sem direito a voto

O acordo dará a titulares da nova ação Classe C um pagamento em dinheiro ou ações, se o valor do papel diferir em mais de 1 % do valor de ações de classe A, negociadas na Nasdaq desde 2004 (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 16h14.

Wilmington - O Google estabeleceu um acordo de acionistas que abre caminho para a empresa emitir uma nova classe de ações sem direito a voto, abrindo caminho para aquisições que não diluam o controle dos fundadores.

O líder em busca online havia planejado emitir ações classe C como um dividendo aos investidores. Um acionista, a Brockton Retirement Board, processou a empresa e afirmou que o plano deu aos fundadores, Sergey Brin e Larry Page, controle adicional sem pagar por isso.

Especialistas legais disseram que o caso seria acompanhado de perto no Vale do Silício, onde empresas de alta tecnologia, como o Facebook, adotaram duas classes de ações, que permitem que um fundador mantenha o controle depois de tornar a empresa pública.

O acordo, que ainda precisa de aprovação do tribunal, encerra a ação judicial que tinha sido programada para ir a julgamento na terça-feira no Tribunal de Chancery, em Delaware. Os fundadores do Google teriam que depor.

"Estamos satisfeitos por ter chegado a um acordo para resolver este litígio", disse a empresa em comunicado.

"Nós sempre acreditamos que nossa abordagem liderada pelos fundadores nos dá a liberdade de fazer apostas a longo prazo, como Android, Chrome e YouTube, que beneficiam tanto os consumidores quanto acionistas."

O acordo, divulgado em comunicado ao mercado nesta segunda-feira, dará a titulares da nova ação Classe C um pagamento em dinheiro ou ações, se o valor do papel diferir em mais de 1 % do valor de ações de classe A, que são negociadas na Nasdaq desde o seu anúncio público, em 2004.

O acordo também requer aprovação unânime do conselho para alterar um "acordo de restrição de transferência" que exige que Page e Brin vendam ações Classe B quando venderem ações Classe C. O Google também concordou com uma cláusula que tornaria difícil alterar o acordo sem ser processado por acionistas.

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Wilmington - O Google estabeleceu um acordo de acionistas que abre caminho para a empresa emitir uma nova classe de ações sem direito a voto, abrindo caminho para aquisições que não diluam o controle dos fundadores.

O líder em busca online havia planejado emitir ações classe C como um dividendo aos investidores. Um acionista, a Brockton Retirement Board, processou a empresa e afirmou que o plano deu aos fundadores, Sergey Brin e Larry Page, controle adicional sem pagar por isso.

Especialistas legais disseram que o caso seria acompanhado de perto no Vale do Silício, onde empresas de alta tecnologia, como o Facebook, adotaram duas classes de ações, que permitem que um fundador mantenha o controle depois de tornar a empresa pública.

O acordo, que ainda precisa de aprovação do tribunal, encerra a ação judicial que tinha sido programada para ir a julgamento na terça-feira no Tribunal de Chancery, em Delaware. Os fundadores do Google teriam que depor.

"Estamos satisfeitos por ter chegado a um acordo para resolver este litígio", disse a empresa em comunicado.

"Nós sempre acreditamos que nossa abordagem liderada pelos fundadores nos dá a liberdade de fazer apostas a longo prazo, como Android, Chrome e YouTube, que beneficiam tanto os consumidores quanto acionistas."

O acordo, divulgado em comunicado ao mercado nesta segunda-feira, dará a titulares da nova ação Classe C um pagamento em dinheiro ou ações, se o valor do papel diferir em mais de 1 % do valor de ações de classe A, que são negociadas na Nasdaq desde o seu anúncio público, em 2004.

O acordo também requer aprovação unânime do conselho para alterar um "acordo de restrição de transferência" que exige que Page e Brin vendam ações Classe B quando venderem ações Classe C. O Google também concordou com uma cláusula que tornaria difícil alterar o acordo sem ser processado por acionistas.

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