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Goldman Sachs Group se torna o terceiro maior acionista da Oi

A aquisição não altera a estrutura de controle da companhia, que está em processo de recuperação judicial com US$ 19 bilhões em dívidas, disse a fonte

Oi: o Goldman detém 4,89% do capital da Oi (Gustavo Gomes/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 17h14.

Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 15h15.

São Paulo - A mesa de trading do Goldman Sachs Group se tornou o terceiro maior acionista da Oi em um esforço do banco para se transformar em formador de mercado da ação, disse uma pessoa com conhecimento direto do assunto.

A aquisição não altera a estrutura de controle da companhia, que está em processo de recuperação judicial com US$ 19 bilhões em dívidas, disse a pessoa, que pediu anonimato porque a estratégia não é pública.

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Os formadores de mercado, ou market makers em inglês, assumem o risco de manter ações ou títulos em sua carteira para facilitar o trading, provendo liquidez ao mercado ao oferecer preços de compra ou venda para grandes ordens.

O Goldman detém 4,89% do capital da Oi, com 10,55% das preferenciais e 3,55% das ordinárias.

O Bank of America também adquiriu ações da Oi, passando a controlar cerca de 5,24% das preferenciais e 1% do capital total, disse a Oi.

O Banco Safra, por sua vez, reduziu a quantia de ações da Oi nos fundos que administra para 4,98% das ordinárias e 4,94% das preferenciais em 4 de agosto, depois de chegar a controlar 16% das preferenciais em março.

Bank of America e Goldman Sachs não quiseram comentar. Safra não retornou aos pedidos de comentário por email.

As ações ordinárias da Oi tiveram alta de 61% neste ano e de 36% nos últimos 12 meses. O trading de papéis da Oi pode aumentar à medida que se aproximam as assembleias de credores de 9 e de 23 de outubro para discutir o plano de recuperação da empresa.

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