Gol sobe 28%; Samarco derruba Vale
Gol dispara As ações preferenciais da companhia aérea Gol subiram 28,4% nesta quarta-feira. Hoje, a empresa anunciou que está renegociando suas debêntures, que somam uma dívida de 1 bilhão de reais. A empresa informou também que está em negociação para um novo crédito de 300 milhões de reais, com prazo de dois anos. Além disso, […]
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2016 às 18h48.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h14.
Gol dispara
As ações preferenciais da companhia aérea Gol subiram 28,4% nesta quarta-feira. Hoje, a empresa anunciou que está renegociando suas debêntures, que somam uma dívida de 1 bilhão de reais. A empresa informou também que está em negociação para um novo crédito de 300 milhões de reais, com prazo de dois anos. Além disso, notícias afirmam que um eventual governo do vice-presidente Michel Temer fará a abertura total de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras.
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Gerdau sobe 4,5%
O Ibovespa subiu 0,56% nesta quarta-feira. Entre os destaques de alta, as ações da siderúrgica Gerdau e da Gerdau Metalúrgica subiram 4,5%. A alta acontece mesmo após a companhia anunciar um lucro de 14 milhões de reais no primeiro trimestre. O valor representa uma queda de 94,8% na comparação anual. Para analistas do banco BTG Pactual, o resultado veio em linha com o esperado. Em teleconferência, o presidente André Gerdau Johannpeter disse que há oportunidade para aumentos de preços do aço no Brasil e em outros países após a alta acentuada nos preços das commodities neste ano.
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Samarco derruba Vale
As ações ordinárias e preferenciais da mineradora Vale caíram mais de 5% nesta quarta-feira — a maior queda do Ibovespa. Na semana, os papéis acumulam quedas acima de 11% após a notícia de que o Ministério Público Federal entrou com ação para que a Samarco e suas controladoras, BHP e Vale, paguem 155 bilhões de reais pelo desastre ocorrido na cidade de Mariana (MG) em novembro do ano passado.
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Lucro menor na Ambev
Hoje pela manhã a companhia de bebidas Ambev anunciou um lucro de 2,9 bilhões de reais no primeiro trimestre e uma queda de 2,3% na comparação anual. Na bolsa, as ações da companhia chegaram a cair 3%, mas terminaram o dia estáveis. Em teleconferência, a empresa disse que está preparada para apresentar melhores resultados ao longo do ano e cumprir suas projeções para 2016.
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Mais dólares
Depois de dois meses seguidos de saldo negativo, mais dólares entraram do que saíram do país em abril. O saldo positivo do fluxo cambial ficou em 6,5 bilhões de dólares. A maior parte veio do fluxo comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações), com 6 bilhões de dólares.
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Fundo do poço? Ainda não
Boa parte da piora da economia brasileira ainda não está inteiramente refletida nos balanços das empresas do país, disse, nesta quarta-feira, Ricardo Carvalho, executivo da agência de classificação de risco Fitch. Segundo Carvalho, o endividamento deve piorar durante pelo menos mais dois ou três anos. Pelas contas da Fitch, as empresas brasileiras estão gastando, em média, o equivalente a 40% da geração de caixa com o pagamento de dívidas.
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Recuperação judicial
Nos primeiros quatro meses do ano, o número de pedidos de recuperação judicial no país quase dobrou. Foram 571 pedidos — o maior nível em dez anos —, segundo a empresa de informações de crédito Serasa Experian. As micro e pequenas empresas lideraram os requerimentos de recuperação judicial, com 327 pedidos, seguidas pelas médias (149) e pelas grandes empresas (95).