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General Shopping não levou minoritários em consideração, diz Fator

Analista tem visão negativa sobre a emissão em dólar de US$ 150 milhões

Financiamento em dólar não faz sentido para o negócio de shopping centers, dizem analistas (Divulgacao)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2012 às 06h12.

São Paulo – A General Shopping ( GSHP3 ) passou por cima dos acionistas minoritários ao dar prosseguimento à emissão de 150 milhões de dólares em títulos, ressaltam os analistas da Fator Corretora, Iago Whately e René Brandt. Segundo eles, os financiamentos em dólar “não fazem sentido para o negócio de shopping centers, uma vez que não gera divisas de forma operacional”, dizem.

A corretora colocou a recomendação das ações em revisão, de manutenção, após a venda dos títulos. “Acreditamos que a emissão foi realizada em detrimento da vontade de parte dos acionistas minoritários, conforme foi evidenciado na teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2011, e pode refletir negativamente sobre a imagem da companhia”, dizem.

Segundo eles, a percepção de menor governança corporativa dentro poderá reduzir a liquidez dos papéis. “Há baixa previsibilidade quanto ao câmbio vigente nas datas de pré-pagamento e a alta volatilidade cambial deverá afetar os resultados da companhia ao longo dos próximos anos (tanto pelo regime de competência, como, potencialmente, pelo regime de caixa)”, destacam.

Um dos minoritários questionou a captação da empresa durante a teleconferência sobre os resultados do último trimestre. “É uma alavancagem sem tamanho para uma empresa do tamanho da General. Você tem concorrentes que não tem essa estrutura. Por que a General precisa ter uma alavancagem nesse nível? Isso é incompreensível sob o meu ponto de vista”, questionou Ralph Rosenberg, sócio da Perfin Investimentos.

A empresa, contudo, não pode comentar porque estava no período de silêncio exigido pelo regulador americano na emissão. Os recursos captados serão, segundo a companhia, utilizados na expansão de seus shoppings, no desenvolvimento de novos projetos e em propósitos corporativos em geral.

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A corretora colocou a recomendação das ações em revisão, de manutenção, após a venda dos títulos. “Acreditamos que a emissão foi realizada em detrimento da vontade de parte dos acionistas minoritários, conforme foi evidenciado na teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2011, e pode refletir negativamente sobre a imagem da companhia”, dizem.

Segundo eles, a percepção de menor governança corporativa dentro poderá reduzir a liquidez dos papéis. “Há baixa previsibilidade quanto ao câmbio vigente nas datas de pré-pagamento e a alta volatilidade cambial deverá afetar os resultados da companhia ao longo dos próximos anos (tanto pelo regime de competência, como, potencialmente, pelo regime de caixa)”, destacam.

Um dos minoritários questionou a captação da empresa durante a teleconferência sobre os resultados do último trimestre. “É uma alavancagem sem tamanho para uma empresa do tamanho da General. Você tem concorrentes que não tem essa estrutura. Por que a General precisa ter uma alavancagem nesse nível? Isso é incompreensível sob o meu ponto de vista”, questionou Ralph Rosenberg, sócio da Perfin Investimentos.

A empresa, contudo, não pode comentar porque estava no período de silêncio exigido pelo regulador americano na emissão. Os recursos captados serão, segundo a companhia, utilizados na expansão de seus shoppings, no desenvolvimento de novos projetos e em propósitos corporativos em geral.

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