Gafisa e Brookfield disparam após dados operacionais
Investidores receberam bem os dados operacionais para 2012 das construtoras, com ações operando em alta nesta terça
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 10h07.
São Paulo - Investidores receberam bem os dados operacionais para 2012 divulgados na véspera por Gafisa e Brookfield Incorporações, com as ações de ambas registrando forte valorização no início dos negócios desta terça-feira.
Às 10h40, o papel da Gafisa saltava 3,27 por cento, a 5,06 reais, enquanto o da Brookfield subia 3,28 por cento, a 3,78 reais. O Ibovespa tinha queda de 0,19 por cento no mesmo horário.
A Gafisa informou na noite de segunda-feira que os lançamentos atingiram 1,49 bilhão de reais no quarto trimestre e fecharam 2012 em 2,95 bilhões de reais, perto do ponto máximo da estimativa revisada para o ano, de 2,4 bilhões a 3 bilhões de reais.
Em relação ao quarto trimestre de 2011, os lançamentos dispararam 156 por cento, refletindo a estratégia de recuperação adotada pela construtora e incorporadora desde o final de 2011, após ter suas operações prejudicadas pela Tenda.
"Vemos (o resultado) como mais um sinal positivo de que a recuperação da Gafisa está em curso", afirmou a equipe do Bank of America Merrill Lynch, em nota, destacando fluxo de caixa operacional de 980 milhões de reais, acima do esperado pelo banco (775 milhões) e redução do endividamento.
O BofA reiterou nesta terça-feira a recomendação de compra para as ações da Gafisa.
Já a Brookfield, embora tenha apurado queda tanto em vendas quanto em lançamentos, conseguiu cumprir as estimativas --também revisadas-- para o ano.
Os lançamentos somaram quase 3,1 bilhões de reais, pouco acima do ponto mínimo da previsão traçada pela incorporadora. As vendas, enquanto isso, atingiram 3,4 bilhões de reais, dentro da projeção de 3 bilhões a 3,5 bilhões de reais.
"Os números divulgados na segunda-feira devem ser bem recebidos pelo mercado, sendo a Gafisa a surpresa positiva com forte desempenho em lançamentos e consumo de caixa", afirmou o analista Guilherme Rocha, do Credit Suisse, em relatório.
Quanto à Brookfield, Rocha recomendou cautela, apesar do cumprimento da estimativa, considerando que a empresa deve levar mais de um ano para se recuperar e que a elevada alavancagem pode resultar em uma nova rodada de capitalização.
São Paulo - Investidores receberam bem os dados operacionais para 2012 divulgados na véspera por Gafisa e Brookfield Incorporações, com as ações de ambas registrando forte valorização no início dos negócios desta terça-feira.
Às 10h40, o papel da Gafisa saltava 3,27 por cento, a 5,06 reais, enquanto o da Brookfield subia 3,28 por cento, a 3,78 reais. O Ibovespa tinha queda de 0,19 por cento no mesmo horário.
A Gafisa informou na noite de segunda-feira que os lançamentos atingiram 1,49 bilhão de reais no quarto trimestre e fecharam 2012 em 2,95 bilhões de reais, perto do ponto máximo da estimativa revisada para o ano, de 2,4 bilhões a 3 bilhões de reais.
Em relação ao quarto trimestre de 2011, os lançamentos dispararam 156 por cento, refletindo a estratégia de recuperação adotada pela construtora e incorporadora desde o final de 2011, após ter suas operações prejudicadas pela Tenda.
"Vemos (o resultado) como mais um sinal positivo de que a recuperação da Gafisa está em curso", afirmou a equipe do Bank of America Merrill Lynch, em nota, destacando fluxo de caixa operacional de 980 milhões de reais, acima do esperado pelo banco (775 milhões) e redução do endividamento.
O BofA reiterou nesta terça-feira a recomendação de compra para as ações da Gafisa.
Já a Brookfield, embora tenha apurado queda tanto em vendas quanto em lançamentos, conseguiu cumprir as estimativas --também revisadas-- para o ano.
Os lançamentos somaram quase 3,1 bilhões de reais, pouco acima do ponto mínimo da previsão traçada pela incorporadora. As vendas, enquanto isso, atingiram 3,4 bilhões de reais, dentro da projeção de 3 bilhões a 3,5 bilhões de reais.
"Os números divulgados na segunda-feira devem ser bem recebidos pelo mercado, sendo a Gafisa a surpresa positiva com forte desempenho em lançamentos e consumo de caixa", afirmou o analista Guilherme Rocha, do Credit Suisse, em relatório.
Quanto à Brookfield, Rocha recomendou cautela, apesar do cumprimento da estimativa, considerando que a empresa deve levar mais de um ano para se recuperar e que a elevada alavancagem pode resultar em uma nova rodada de capitalização.