Fundos Petrobras têm perda de 11,23% em novembro

São Paulo - Os fundos de ações que aplicam exclusivamente em papéis da Petrobras , incluindo os com recursos do FGTS, tiveram perda de 11,23% em média em novembro, acompanhando a queda dos papéis. No ano, esses fundos, que eram os mais populares do mercado, acumulam perda de 15,98% até novembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima).

Outro fundo popular, dedicado a ações da Vale e que também tem recursos do FGTS, fechou o mês em alta de 0,26%, insuficiente, porém, para reverter a perda de 0,55% no ano. Este é o segundo mês consecutivo de perda para os fundos Petrobras. Em outubro, ele havia registrado prejuízo de 7,81%. Boa parte dessa perda veio da frustração com o não reajuste dos combustíveis este ano, apesar do prejuízo da empresa, de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, e da queda de produtividade dos poços. Já a Vale sofre com a queda na atividade da China, grande comprador de minério de ferro.

Nos demais fundos de ações, houve ganhos nos fundos da categoria livre, que incluem carteiras de gestores independentes com estratégias especiais e empresas menos líquidas, e que subiram na média 1,81%. Os fundos de ações de sustentabilidade ganharam 2,25% e os dividendos, que sofreram com as quedas das elétricas, subiram 1,93% no mês. A maior perda é justamente dos setoriais, que incluem os fundos de empresas elétricas, e os de Petrobras e Vale, com -3,23% (ver abaixo).

Nos fundos de renda fixa, o destaque ficou com as carteiras tradicionais, que misturam papéis mais curtos prefixados com papéis longos atrelados à inflação e papéis indexados ao juro diário. Os renda fixa fecharam o mês com ganho médio de 0,60%. Já os DIs renderam em média 0,55% e os renda fixa índices, que aplicam em papéis atrelados à inflação do IPCA mais juros fecharam o mês com ganho de 0,53%.

Se for descontado o imposto de renda dessas carteiras, de 22,5% para aplicações até seis meses, o ganho final do investidor seria de 0,465% nos renda fixa, 0,426% nos DIs e 0,411% para os renda fixa índices. No mesmo período, os novos depósitos em poupança renderam 0,4134%. Cada fundo, porém, tem sua rentabilidade e o ideal é o investidor verificar como foi o desempenho da sua aplicação em relação à média do mercado.

Os fundos cambiais tiveram o maior ganho no mês, 4,57% em média, mas são carteiras que nem chegam mais a ser oferecidas pelos bancos.

Abaixo a rentabilidade e a captação dos fundos em novembro e no ano.

Fonte: Anbima

*Até 30 de novembro. Valores de captação em milhões de reais e rendimento e ganhos em porcentagem

São Paulo - Os fundos de ações que aplicam exclusivamente em papéis da Petrobras , incluindo os com recursos do FGTS, tiveram perda de 11,23% em média em novembro, acompanhando a queda dos papéis. No ano, esses fundos, que eram os mais populares do mercado, acumulam perda de 15,98% até novembro, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima).

Outro fundo popular, dedicado a ações da Vale e que também tem recursos do FGTS, fechou o mês em alta de 0,26%, insuficiente, porém, para reverter a perda de 0,55% no ano. Este é o segundo mês consecutivo de perda para os fundos Petrobras. Em outubro, ele havia registrado prejuízo de 7,81%. Boa parte dessa perda veio da frustração com o não reajuste dos combustíveis este ano, apesar do prejuízo da empresa, de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre, e da queda de produtividade dos poços. Já a Vale sofre com a queda na atividade da China, grande comprador de minério de ferro.

Nos demais fundos de ações, houve ganhos nos fundos da categoria livre, que incluem carteiras de gestores independentes com estratégias especiais e empresas menos líquidas, e que subiram na média 1,81%. Os fundos de ações de sustentabilidade ganharam 2,25% e os dividendos, que sofreram com as quedas das elétricas, subiram 1,93% no mês. A maior perda é justamente dos setoriais, que incluem os fundos de empresas elétricas, e os de Petrobras e Vale, com -3,23% (ver abaixo).

Nos fundos de renda fixa, o destaque ficou com as carteiras tradicionais, que misturam papéis mais curtos prefixados com papéis longos atrelados à inflação e papéis indexados ao juro diário. Os renda fixa fecharam o mês com ganho médio de 0,60%. Já os DIs renderam em média 0,55% e os renda fixa índices, que aplicam em papéis atrelados à inflação do IPCA mais juros fecharam o mês com ganho de 0,53%.

Se for descontado o imposto de renda dessas carteiras, de 22,5% para aplicações até seis meses, o ganho final do investidor seria de 0,465% nos renda fixa, 0,426% nos DIs e 0,411% para os renda fixa índices. No mesmo período, os novos depósitos em poupança renderam 0,4134%. Cada fundo, porém, tem sua rentabilidade e o ideal é o investidor verificar como foi o desempenho da sua aplicação em relação à média do mercado.

Os fundos cambiais tiveram o maior ganho no mês, 4,57% em média, mas são carteiras que nem chegam mais a ser oferecidas pelos bancos.

Abaixo a rentabilidade e a captação dos fundos em novembro e no ano.

Fonte: Anbima

*Até 30 de novembro. Valores de captação em milhões de reais e rendimento e ganhos em porcentagem