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Frustração de NY com Bernanke esvazia ganhos do Ibovespa

São Paulo - Uma recuperação das ações brasileiras nesta terça-feira foi bastante prejudicada pela piora dos mercados nova-iorquinos no final da tarde, após declarações do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, sobre a economia dos Estados Unidos. Após ter chegado a subir mais 1 por cento nas primeiras horas do pregão, o Ibovespa perdeu força […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 18h42.

São Paulo - Uma recuperação das ações brasileiras nesta terça-feira foi bastante prejudicada pela piora dos mercados nova-iorquinos no final da tarde, após declarações do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, sobre a economia dos Estados Unidos.

Após ter chegado a subir mais 1 por cento nas primeiras horas do pregão, o Ibovespa perdeu força no final antes de fechar com alta de 0,24 por cento, a 63.217 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,54 bilhões de reais.

No dia seguinte a uma queda generalizada dos mercados globais, que derrubou as ações em Wall Street para as mínimas em dois meses, o clima pela manhã era de caça a barganhas. Os preços de commodities subiram, dando fôlego a blue chips brasileiras.

O setor bancário, que na segunda-feira fora um dos piores, dessa vez foi o maior suporte ao Ibovespa. Em destaque, Bradesco ganhou 1,98 por cento, a 30,95 reais. Pouco atrás, Banco do Brasil subiu 1,76 por cento, a 27,81 reais.

O mesmo se deu com empresas ligadas a consumo, como Lojas Americanas, com elevação de 3,41 por cento, a 16,09 reais. Hypermarcas teve aumento de 2,48 por cento, a 15,69 reais.

Outros setores de grande peso na carteira, porém, como os ligados a commodities, não suportaram a reviravolta no exterior, após Bernanke admitir que a recuperação da economia dos EUA está enfraquecendo, mas não indicar um novo programa de estímulos nos moldes do "quantitative easing".

Os principais índices de Nova York reverteram e fecharam com leve baixa.

"O mercado parece estar enxergando mais um período de dificuldades à frente", disse Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor.

Na bolsa paulista, o papel preferencial caiu 0,86 por cento, a 23,00 reais, enquanto a preferencial da Vale fechou praticamente estável, com alta residual de 0,02 por cento, a 44,09 reais.

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São Paulo - Uma recuperação das ações brasileiras nesta terça-feira foi bastante prejudicada pela piora dos mercados nova-iorquinos no final da tarde, após declarações do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, sobre a economia dos Estados Unidos.

Após ter chegado a subir mais 1 por cento nas primeiras horas do pregão, o Ibovespa perdeu força no final antes de fechar com alta de 0,24 por cento, a 63.217 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 5,54 bilhões de reais.

No dia seguinte a uma queda generalizada dos mercados globais, que derrubou as ações em Wall Street para as mínimas em dois meses, o clima pela manhã era de caça a barganhas. Os preços de commodities subiram, dando fôlego a blue chips brasileiras.

O setor bancário, que na segunda-feira fora um dos piores, dessa vez foi o maior suporte ao Ibovespa. Em destaque, Bradesco ganhou 1,98 por cento, a 30,95 reais. Pouco atrás, Banco do Brasil subiu 1,76 por cento, a 27,81 reais.

O mesmo se deu com empresas ligadas a consumo, como Lojas Americanas, com elevação de 3,41 por cento, a 16,09 reais. Hypermarcas teve aumento de 2,48 por cento, a 15,69 reais.

Outros setores de grande peso na carteira, porém, como os ligados a commodities, não suportaram a reviravolta no exterior, após Bernanke admitir que a recuperação da economia dos EUA está enfraquecendo, mas não indicar um novo programa de estímulos nos moldes do "quantitative easing".

Os principais índices de Nova York reverteram e fecharam com leve baixa.

"O mercado parece estar enxergando mais um período de dificuldades à frente", disse Miguel Daoud, diretor da Global Financial Advisor.

Na bolsa paulista, o papel preferencial caiu 0,86 por cento, a 23,00 reais, enquanto a preferencial da Vale fechou praticamente estável, com alta residual de 0,02 por cento, a 44,09 reais.

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