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Fitch vê como positivo acordo entre governo e hidrelétricas

A Fitch considera que o acordo fechado pelo governo federal para compensar parcialmente hidrelétricas do Brasil por perdas com a seca em 2015 é positivo

Agência Fitch: com o acordo, as elétricas precisarão retirar ações judiciais com as quais haviam obtido proteção contra as perdas com a seca (Joel Saget/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2016 às 17h22.

São Paulo - A agência de classificação de risco Fitch considera que o acordo fechado pelo governo federal para compensar parcialmente hidrelétricas do Brasil por perdas com a seca em 2015 é positivo e reduzirá a pressão sobre o capital de giro da maioria das empresas que operam termelétricas no país, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.

Isso porque, com o acordo, as elétricas precisarão retirar ações judiciais com as quais haviam obtido proteção contra as perdas com a seca.

O excesso de liminares havia paralisado as liquidações financeiras da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nas quais operadores de termelétricas são pagos por parte da energia produzida.

A Fitch também destacou que o acordo deverá ter efeito positivo para as operadoras de hidrelétricas, uma vez que reduzirá a volatilidade da geração de caixa a partir de 2016. O benefício esperado é resultado de um dos termos do acordo, que prevê que, no caso de novas perdas causadas por secas, o déficit de geração das usinas deverá ser custeado total ou parcialmente pelos consumidores, e não mais pelas elétricas.

Até a chamada "repactuação do risco hidrológico" proposta pelo governo, as elétricas precisavam comprar energia no mercado de curto prazo para compensar a geração menor, o que abalou os resultados de 2015.

A Fitch afirmou que, entre as empresas que acompanha, Alupar, Cemig, Copel, CPFL, Eletrobras, Renova e Tractebel, que aceitaram a proposta do governo, "não serão afetadas" pela escolha.

A agência ponderou, no entanto, que ainda há "incertezas" sobre os impactos do acordo para as empresas que não aceitaram as condições oferecidas, como a Light. "Por esse motivo, elas devem manter suas liminares", apontou a Fitch.

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Isso porque, com o acordo, as elétricas precisarão retirar ações judiciais com as quais haviam obtido proteção contra as perdas com a seca.

O excesso de liminares havia paralisado as liquidações financeiras da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), nas quais operadores de termelétricas são pagos por parte da energia produzida.

A Fitch também destacou que o acordo deverá ter efeito positivo para as operadoras de hidrelétricas, uma vez que reduzirá a volatilidade da geração de caixa a partir de 2016. O benefício esperado é resultado de um dos termos do acordo, que prevê que, no caso de novas perdas causadas por secas, o déficit de geração das usinas deverá ser custeado total ou parcialmente pelos consumidores, e não mais pelas elétricas.

Até a chamada "repactuação do risco hidrológico" proposta pelo governo, as elétricas precisavam comprar energia no mercado de curto prazo para compensar a geração menor, o que abalou os resultados de 2015.

A Fitch afirmou que, entre as empresas que acompanha, Alupar, Cemig, Copel, CPFL, Eletrobras, Renova e Tractebel, que aceitaram a proposta do governo, "não serão afetadas" pela escolha.

A agência ponderou, no entanto, que ainda há "incertezas" sobre os impactos do acordo para as empresas que não aceitaram as condições oferecidas, como a Light. "Por esse motivo, elas devem manter suas liminares", apontou a Fitch.

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