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Fitch afirma rating da Natura, com perspectiva estável

A agência observou ainda que os ratings da Natura são limitados pelo ambiente de negócios muito competitivo

Sede da Natura: na visão da Fitch, capacidade da empresa para atingir consumidores por meio de representantes de vendas é considerada importante vantagem competitiva (Bárbara Ladeia/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 15h57.

São Paulo - A Fitch Ratings afirmou nesta quarta-feira, 02, o rating IDR (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) estrangeiro e local da Natura em 'BBB' e o rating nacional de longo prazo 'AAA (bra)'. A perspectiva é estável.

De acordo com a agência de classificação de risco, o rating 'BBB' para a Natura reflete estrutura de capital forte, geração de caixa operacional robusta e histórico do modelo de negócios consistente e lucrativo.

"A empresa tem uma posição de liderança no mercado de cosméticos, fragrâncias e higiene (CF&T) no Brasil. Esta posição é um resultado de sua estrutura de custo competitivo, forte reconhecimento de marca, e uma bem-sucedida estrutura de vendas diretas no país. A perspectiva de longo prazo para o crescimento do setor de consumo no Brasil também foi levada em conta", destacou a Fitch, em comunicado.

A agência observou ainda que os ratings da Natura são limitados pelo ambiente de negócios muito competitivo. "Os ratings são limitados pela diversificação geográfica, com quase toda a sua geração de fluxo de caixa derivado do Brasil", informou em nota.

Em 30 de junho de 2013, a Natura contava com 1,5 milhão de consultores de vendas. Na visão da Fitch, a capacidade da empresa para atingir os consumidores por meio destes representantes de vendas é considerada uma importante vantagem competitiva. "O principal desafio da Natura é encontrar alternativas para melhorar a sua eficiência operacional, a fim de compensar a pressão de concorrência acirrada e menores taxas de crescimento do mercado."

Por outro lado, a competitividade aumentou devido a um novo operador relevante, O Boticário, e uma recuperação do principal concorrente da Natura, a Avon. "A concorrência também aumentou através de varejistas e farmácias, que têm recebido forte apoio e incentivo das empresas aos consumidores globais", acrescentou, destacando que a participação de mercado da Natura caiu para 21,4% nos primeiros quatro meses de 2013, de 24,1% em 2010, de acordo com Sipastec.

A Fitch acredita que "a empresa possa ser capaz de capturar os benefícios das ações internas para reduzir custos, mas, ao mesmo tempo, iniciativas de marketing mais fortes, maiores gastos com P&D e um mix de produtos menor devam evitar uma recuperação completa".

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São Paulo - A Fitch Ratings afirmou nesta quarta-feira, 02, o rating IDR (Issuer Default Ratings - Ratings de Probabilidade de Inadimplência do Emissor) estrangeiro e local da Natura em 'BBB' e o rating nacional de longo prazo 'AAA (bra)'. A perspectiva é estável.

De acordo com a agência de classificação de risco, o rating 'BBB' para a Natura reflete estrutura de capital forte, geração de caixa operacional robusta e histórico do modelo de negócios consistente e lucrativo.

"A empresa tem uma posição de liderança no mercado de cosméticos, fragrâncias e higiene (CF&T) no Brasil. Esta posição é um resultado de sua estrutura de custo competitivo, forte reconhecimento de marca, e uma bem-sucedida estrutura de vendas diretas no país. A perspectiva de longo prazo para o crescimento do setor de consumo no Brasil também foi levada em conta", destacou a Fitch, em comunicado.

A agência observou ainda que os ratings da Natura são limitados pelo ambiente de negócios muito competitivo. "Os ratings são limitados pela diversificação geográfica, com quase toda a sua geração de fluxo de caixa derivado do Brasil", informou em nota.

Em 30 de junho de 2013, a Natura contava com 1,5 milhão de consultores de vendas. Na visão da Fitch, a capacidade da empresa para atingir os consumidores por meio destes representantes de vendas é considerada uma importante vantagem competitiva. "O principal desafio da Natura é encontrar alternativas para melhorar a sua eficiência operacional, a fim de compensar a pressão de concorrência acirrada e menores taxas de crescimento do mercado."

Por outro lado, a competitividade aumentou devido a um novo operador relevante, O Boticário, e uma recuperação do principal concorrente da Natura, a Avon. "A concorrência também aumentou através de varejistas e farmácias, que têm recebido forte apoio e incentivo das empresas aos consumidores globais", acrescentou, destacando que a participação de mercado da Natura caiu para 21,4% nos primeiros quatro meses de 2013, de 24,1% em 2010, de acordo com Sipastec.

A Fitch acredita que "a empresa possa ser capaz de capturar os benefícios das ações internas para reduzir custos, mas, ao mesmo tempo, iniciativas de marketing mais fortes, maiores gastos com P&D e um mix de produtos menor devam evitar uma recuperação completa".

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