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Fim do efeito Trump?; JBS lucra menos…

Fim da euforia pós-Trump? Enquanto o mercado brasileiro permaneceu fechado por conta do feriado, nos Estados Unidos o dia foi de bastante volatilidade. O índice americano Dow Jones permaneceu boa parte do dia em leve baixa pela primeira vez desde a eleição de Donald Trump, mas fechou em alta de 0,17%. O S&P 500 avançou 0,68% e […]

BOLSA DE NOVA YORK: mercado acionário mostrou primeiros sinais de que a precificação de Trump no poder está acabando / Spencer Platt/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2016 às 17h43.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h28.

Fim da euforia pós-Trump?
Enquanto o mercado brasileiro permaneceu fechado por conta do feriado, nos Estados Unidos o dia foi de bastante volatilidade. O índice americano Dow Jones permaneceu boa parte do dia em leve baixa pela primeira vez desde a eleição de Donald Trump, mas fechou em alta de 0,17%. O S&P 500 avançou 0,68% e o Nasdaq, que reúne empresas de tecnologia e vinha sofrendo perdas desde a eleição de Trump, avançou mais de 1%.  Analistas consideraram os movimentos desta terça-feira como um indicativo de que a grande euforia “pós-Trump” está chegando ao fim.
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Petrobras em alta
O índice que reúne as empresas brasileiras negociadas nos EUA, Dow Jones Brazil Titans, teve alta de mais de 2%. A alta foi impulsionada pelas ações da Petrobras que dispararam mais de 6% com o avanço de 2,5% do preço do petróleo. Do outro lado, as ADRs da Vale caíram 6% seguindo a baixa do preço do minério de ferro.
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Alta na Europa, resistência na Ásia
A alta do preço do petróleo também ajudou o mercado acionário europeu. O índice que reúne as principais ações da Europa, o FTSEurofirst 300, fechou em alta de 0,31%. Na Ásia, as bolsas mostraram maior resistência às perdas ocorridas nos últimos dias após a eleição de Donald Trump. Em Tóquio, o Nikkei fechou em leve baixa de 0,03%, em Hong Kong a bolsa avançou 0,46%. Já no câmbio, a moeda chinesa chegou ao menor patamar em relação ao dólar em quase oito anos, ainda sentindo os efeitos da eleição de Donald Trump.
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JBS lucra menos
A companhia de alimentos JBS teve lucro de 887,1 milhões de reais no terceiro trimestre, uma queda de 74,2% ante o ganho do mesmo período de 2015. Segundo a empresa, o resultado foi afetado pela valorização do real, o aumento expressivo do preço dos grãos e a elevação das despesas financeiras. “Acreditamos que o momento mais desafiador da nossa plataforma na América do Sul ficou para trás ao fim deste terceiro trimestre e que teremos recuperação da rentabilidade nos próximos períodos”, disse o presidente da companhia, Wesley Batista.
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Europa cresce 0,3%
O instituto de estatísticas europeu Eurostat confirmou nesta terça-feria que a economia da zona do euro cresceu apenas 0,3% nos três meses até setembro, em comparação com o segundo trimestre do ano. Em relação ao mesmo período do ano passado o avanço foi de 1,6%. Segundo a Eurosat os investimentos voltaram a cair, ao passo que as exportações contribuíram positivamente. Este foi o primeiro resultado trimestral após a decisão do Reino Unido de deixar o bloco, no fim de junho.
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BNDESPar lucra
O BNDESPar, braço de participações do banco de fomento BNDES, teve um lucro de 1,7 bilhão de reais no terceiro trimestre, uma alta de 29,7% em comparação com o resultado do mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, no entanto, a instituição acumula um prejuízo de 1,4 bilhão de reais. O terceiro trimestre foi marcado por provisões para perdas e despesas gerais menores. A empresa também atribuiu a melhora no resultado  ao crescimento de 367 milhões de reais no resultado com derivativos.
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Acordo na Embraer

A fabricante de aviões Embraer anunciou nesta terça-feira um contrato com a United Airlines para a venda de 24 jatos E175. “Esta encomenda representa uma transferência de 24 jatos E175 previamente alocados para a Republic Airways Holdings (Republic), atualmente na carteira de pedidos da Embraer, que agora serão cancelados”, afirma a companhia em nota. O valor total do contrato é de 1,08 bilhão de dólares e os aviões devem ser entregues em 2017.

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Alta nos juros?
O presidente do banco central americano, Fed, de Boston, Eric Rosengren, disse nesta terça-feira que uma elevação na taxa de juros americana em dezembro parece muito provável. “Se não houver notícias econômicas significativamente negativas no próximo mês, a precificação do mercado da probabilidade de aperto em dezembro parece plausível”, disse. Ele é membro votante da reunião que decide a taxa de juros do país.
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