Fed preocupa mercados da Europa, que fecham em queda
Teve início a redução dos estímulos que o banco central norte-americano oferece à economia dos Estados Unidos
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2013 às 15h01.
Londres - Após cinco sessões seguidas de alta, as bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, 15, pressionadas pelas preocupações com o início da redução dos estímulos que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, oferece à economia dos Estados Unidos. O volume de negócios foi pequeno em razão de um feriado público em alguns países da Europa, que inclusive manteve a Bolsa de Milão fechada, o que exacerbou os movimentos dos mercados.
O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com baixa de 1,1%, aos 305,34 pontos. Alguns indicadores bons sobre a economia dos EUA divulgados hoje alimentaram as expectativas de que o Fed comece em breve a reduzir as compras de bônus. Em especial, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu para 320 mil na última semana, o nível mais baixo desde outubro de 2007.
Londres teve a queda mais expressiva, de 1,58% no índice FTSE-100, aos 6.843,34 pontos, apesar de as vendas no varejo do Reino Unido terem crescido 3,0% em julho, ante o mesmo mês do ano passado, no maior aumento anual desde janeiro de 2011. Os preços do ouro e dos metais básicos caíram à medida que o dólar se fortaleceu, o que provocou declínio nas ações das mineradoras. Antofagasta recuou 4,2%, Anglo American perdeu 3,2%, Fresnillo teve baixa de 3,1%.
Em Frankfurt o índice DAX fechou em queda de 0,73%, aos 8.376,29 pontos. RWE liderou as perdas, com -2,9%, depois de informar na quarta-feira, 14, que vai diminuir sua capacidade de geração de energia em quase 6%. A empresa aérea Lufthansa caiu 2,3%.
A Bolsa de Paris terminou com baixa de 0,51%, aos 4.093,20 pontos. Lafarge, que possui operações no Egito, foi afetada negativamente pelas notícias de aumento da violência no país e caiu 2,1%, enquanto Total subiu 1,0%, acompanhando o avanço dos preços do petróleo, que foram impulsionados pelas mesmas notícias.
O índice Ibex-35 caiu 0,59%, para 8.737,60 pontos. O mercado acionário de Madri, que viveu um rali nas últimas semanas em razão de uma série de indicadores econômicos bons, foi pressionado ao se aproximar dos 8.800 pontos. As maiores perdas foram registradas por Sacyr (-2,5%) e IAG (-2,5%). Na Bolsa de Lisboa o PSI-20 recuou 0,17%, para 6.051,17 pontos, com a Portugal Telecom (-1,8%) estendendo as perdas de ontem, causadas pela decepção dos investidores com o balanço da empresa.
Fora dos principais mercados, Zurich Insurance Group caiu 3,6% depois de anunciar uma queda de 27% no lucro no segundo trimestre deste ano. A seguradora suíça afirmou que as inundações no Leste Europeu e na Europa Central, além de tornados nos EUA, pesaram sobre os ganhos. A varejista sueca Hennes & Mauritz perdeu 1,6% em razão da queda de 1,0% nas vendas em julho. Fonte: Dow Jones Newswires.
Londres - Após cinco sessões seguidas de alta, as bolsas europeias fecharam em queda nesta quinta-feira, 15, pressionadas pelas preocupações com o início da redução dos estímulos que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, oferece à economia dos Estados Unidos. O volume de negócios foi pequeno em razão de um feriado público em alguns países da Europa, que inclusive manteve a Bolsa de Milão fechada, o que exacerbou os movimentos dos mercados.
O índice Stoxx 600 encerrou a sessão com baixa de 1,1%, aos 305,34 pontos. Alguns indicadores bons sobre a economia dos EUA divulgados hoje alimentaram as expectativas de que o Fed comece em breve a reduzir as compras de bônus. Em especial, o número de pedidos de auxílio-desemprego caiu para 320 mil na última semana, o nível mais baixo desde outubro de 2007.
Londres teve a queda mais expressiva, de 1,58% no índice FTSE-100, aos 6.843,34 pontos, apesar de as vendas no varejo do Reino Unido terem crescido 3,0% em julho, ante o mesmo mês do ano passado, no maior aumento anual desde janeiro de 2011. Os preços do ouro e dos metais básicos caíram à medida que o dólar se fortaleceu, o que provocou declínio nas ações das mineradoras. Antofagasta recuou 4,2%, Anglo American perdeu 3,2%, Fresnillo teve baixa de 3,1%.
Em Frankfurt o índice DAX fechou em queda de 0,73%, aos 8.376,29 pontos. RWE liderou as perdas, com -2,9%, depois de informar na quarta-feira, 14, que vai diminuir sua capacidade de geração de energia em quase 6%. A empresa aérea Lufthansa caiu 2,3%.
A Bolsa de Paris terminou com baixa de 0,51%, aos 4.093,20 pontos. Lafarge, que possui operações no Egito, foi afetada negativamente pelas notícias de aumento da violência no país e caiu 2,1%, enquanto Total subiu 1,0%, acompanhando o avanço dos preços do petróleo, que foram impulsionados pelas mesmas notícias.
O índice Ibex-35 caiu 0,59%, para 8.737,60 pontos. O mercado acionário de Madri, que viveu um rali nas últimas semanas em razão de uma série de indicadores econômicos bons, foi pressionado ao se aproximar dos 8.800 pontos. As maiores perdas foram registradas por Sacyr (-2,5%) e IAG (-2,5%). Na Bolsa de Lisboa o PSI-20 recuou 0,17%, para 6.051,17 pontos, com a Portugal Telecom (-1,8%) estendendo as perdas de ontem, causadas pela decepção dos investidores com o balanço da empresa.
Fora dos principais mercados, Zurich Insurance Group caiu 3,6% depois de anunciar uma queda de 27% no lucro no segundo trimestre deste ano. A seguradora suíça afirmou que as inundações no Leste Europeu e na Europa Central, além de tornados nos EUA, pesaram sobre os ganhos. A varejista sueca Hennes & Mauritz perdeu 1,6% em razão da queda de 1,0% nas vendas em julho. Fonte: Dow Jones Newswires.