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Fala de Bernanke alimenta queda do dólar ante real

São Paulo - O dólar firmava baixa ante o real nesta quarta-feira, reagindo ao aumento do apetite por risco no exterior após o chairman do banco central norte-americano sugerir mais estímulos caso a economia dos Estados Unidos enfraqueça. Às 11h37, a divisa caía 0,63 por cento, a 1,571 real na venda, após ficar travada em […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2011 às 11h44.

São Paulo - O dólar firmava baixa ante o real nesta quarta-feira, reagindo ao aumento do apetite por risco no exterior após o chairman do banco central norte-americano sugerir mais estímulos caso a economia dos Estados Unidos enfraqueça.

Às 11h37, a divisa caía 0,63 por cento, a 1,571 real na venda, após ficar travada em boa parte da manhã devido à cautela dos agentes com a possibilidade de novas medidas do governo sobre o câmbio.

A direção do mercado era determinada por comentários do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, nos quais ele disse que o banco central dos EUA está pronto para afrouxar ainda mais a política monetária se a economia se enfraquecer e a inflação diminuir.

A fala de Bernanke era entendida pelos players como um sinal de que autoridades estão estudando seriamente a adoção de mais estímulos à economia, o que inundaria novamente o mundo de liquidez e poderia alimentar fluxos de capital a nações de rápido crescimento, como o Brasil.

"Os estímulos estão falando mais alto", resumiu o operador de câmbio de uma corretora paulista, que pediu anonimato. "Se de fato o Fed embarcar num QE3, aí o dólar vai derreter", completou.

No exterior, o dólar recuava à mínima do dia ante o euro e despencava ao menor valor da história contra o franco suíço . Ante uma cesta de divisas, a moeda norte-americana cedia 0,7 por cento.

O otimismo com a possibilidade de novos estímulos beneficiava os mercados de ações globais, patrocinando ainda uma reviravolta positiva nos preços do petróleo .

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São Paulo - O dólar firmava baixa ante o real nesta quarta-feira, reagindo ao aumento do apetite por risco no exterior após o chairman do banco central norte-americano sugerir mais estímulos caso a economia dos Estados Unidos enfraqueça.

Às 11h37, a divisa caía 0,63 por cento, a 1,571 real na venda, após ficar travada em boa parte da manhã devido à cautela dos agentes com a possibilidade de novas medidas do governo sobre o câmbio.

A direção do mercado era determinada por comentários do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, nos quais ele disse que o banco central dos EUA está pronto para afrouxar ainda mais a política monetária se a economia se enfraquecer e a inflação diminuir.

A fala de Bernanke era entendida pelos players como um sinal de que autoridades estão estudando seriamente a adoção de mais estímulos à economia, o que inundaria novamente o mundo de liquidez e poderia alimentar fluxos de capital a nações de rápido crescimento, como o Brasil.

"Os estímulos estão falando mais alto", resumiu o operador de câmbio de uma corretora paulista, que pediu anonimato. "Se de fato o Fed embarcar num QE3, aí o dólar vai derreter", completou.

No exterior, o dólar recuava à mínima do dia ante o euro e despencava ao menor valor da história contra o franco suíço . Ante uma cesta de divisas, a moeda norte-americana cedia 0,7 por cento.

O otimismo com a possibilidade de novos estímulos beneficiava os mercados de ações globais, patrocinando ainda uma reviravolta positiva nos preços do petróleo .

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