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Exxon Mobil conclui aquisição da Pioneer por US$ 60 bilhões, no maior negócio de petróleo em décadas

A gigante do petróleo disse na sexta-feira,3, que o meganegócio mais que duplica sua presença na Bacia do Permiano, localizada no sudoeste dos Estados Unidos

Posto da ExxonMobil: BDRs da companhia já subiram mais de 30% neste ano com a alta do petróleo e mudanças na gestão (Luke Sharrett/Bloomberg)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 4 de maio de 2024 às 10h48.

Última atualização em 4 de maio de 2024 às 10h48.

A Exxon Mobil completou sua aquisição de US$ 60 bilhões da concorrente Pioneer Natural Resources após chegar a um acordo com os reguladores antitruste, finalizando o maior negócio de petróleo e gás em décadas.

A gigante do petróleo disse na sexta-feira,3, que o meganegócio mais que duplica sua presença na Bacia do Permiano, localizada no sudoeste dos Estados Unidos.

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A expectativa é que o volume de produção da Exxon no Permiano mais que dobre, chegando a 1,3 milhão de barris de óleo equivalente por dia. Esse número deve subir para 2 milhões de barris em 2027, segundo a empresa.

O negócio foi concluído após a Exxon concordar em não adicionar Scott Sheffield, ex-diretor executivo da Pioneer, ao seu conselho de diretores.

A concessão apaziguou a Comissão Federal de Comércio, que, posteriormente, acusou Sheffield de conspirar com oficiais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para elevar os preços da commodity. As acusações foram encaminhadas ao Departamento de Justiça.

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