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Expectativa de aprovação na Grécia eleva ações europeias

Londres - As principais bolsas do mercado acionário europeu operavam em alta nesta quinta-feira, à caminho de sua quarta sessão de ganhos, lideradas por papéis do setor financeiro. O setor bancário era impulsionado esperanças de que a Grécia vai aprovar conjunto final de medidas de austeridade e evitar um colapso no curto prazo. No entanto, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 08h20.

Londres - As principais bolsas do mercado acionário europeu operavam em alta nesta quinta-feira, à caminho de sua quarta sessão de ganhos, lideradas por papéis do setor financeiro. O setor bancário era impulsionado esperanças de que a Grécia vai aprovar conjunto final de medidas de austeridade e evitar um colapso no curto prazo.

No entanto, os riscos para bancos permanecem no longo prazo, pois duros planos de privatizações ainda precisam ser implementados e preocupações sobre a forma como bancos vão participar em reestruturações da dívida sem fazer com que agências de classificação de risco declarem eventos de default.

O setor financeiro, afetado pela crise da dívida na zona do euro, tinha um dos melhores desempenhos, conforme investidores continuavam a comprar ações desvalorizadas.

O índice de bancos STOXX Europe 600, que recuou 20,5 por cento desde fevereiro, registrava alta de 0,6 por cento, enquanto as ações de bancos gregos subiam 1,7 por cento.

"Ao postergar o problema, podemos ter uma festa nesse interim", disse Andy Lynch, administrador de fundos no Schroders, que gerencia 197 bilhões de libras. "O mercado está ignorando que em algum momento a Grécia terá de admitir que não pode pagar sua dívida." Analistas afirmam que se a Grécia realmente não pagar a dívida, ela motivaria uma crise que se estenderia por toda a Europa e causaria um congelamento no mercado de crédito semelhante ao ocorrido com o colapso do banco Lehman Brothers em 2008.

"Para sermos confiantes e dizermos que há valor nos papéis de bancos, precisa haver muito mais clareza sobre a qualidade subjacente dos ativos e sobre a situação dos financiamentos, já que muitos bancos ainda dependem de financiamento entre bancos, que podem escassear rapidamente no caso de uma crise na confiança", disse Lynch.

Às 8h03 (horário de Brasília, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 registrava relativa estabilidade, com desvalorização ligeira de 0,02 por cento, a 1.098 pontos. O próximo nível de resistência, de 1.160 pontos, representa as máximas atingidas em abril, um nível que sendo testado pelo índice desde então.

O indicador de volatilidade Euro STOXX 50, termômetro do nervosismo na Europa, recuava 3,99 por cento, indicando um aumento no apetite por risco.

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Londres - As principais bolsas do mercado acionário europeu operavam em alta nesta quinta-feira, à caminho de sua quarta sessão de ganhos, lideradas por papéis do setor financeiro. O setor bancário era impulsionado esperanças de que a Grécia vai aprovar conjunto final de medidas de austeridade e evitar um colapso no curto prazo.

No entanto, os riscos para bancos permanecem no longo prazo, pois duros planos de privatizações ainda precisam ser implementados e preocupações sobre a forma como bancos vão participar em reestruturações da dívida sem fazer com que agências de classificação de risco declarem eventos de default.

O setor financeiro, afetado pela crise da dívida na zona do euro, tinha um dos melhores desempenhos, conforme investidores continuavam a comprar ações desvalorizadas.

O índice de bancos STOXX Europe 600, que recuou 20,5 por cento desde fevereiro, registrava alta de 0,6 por cento, enquanto as ações de bancos gregos subiam 1,7 por cento.

"Ao postergar o problema, podemos ter uma festa nesse interim", disse Andy Lynch, administrador de fundos no Schroders, que gerencia 197 bilhões de libras. "O mercado está ignorando que em algum momento a Grécia terá de admitir que não pode pagar sua dívida." Analistas afirmam que se a Grécia realmente não pagar a dívida, ela motivaria uma crise que se estenderia por toda a Europa e causaria um congelamento no mercado de crédito semelhante ao ocorrido com o colapso do banco Lehman Brothers em 2008.

"Para sermos confiantes e dizermos que há valor nos papéis de bancos, precisa haver muito mais clareza sobre a qualidade subjacente dos ativos e sobre a situação dos financiamentos, já que muitos bancos ainda dependem de financiamento entre bancos, que podem escassear rapidamente no caso de uma crise na confiança", disse Lynch.

Às 8h03 (horário de Brasília, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 registrava relativa estabilidade, com desvalorização ligeira de 0,02 por cento, a 1.098 pontos. O próximo nível de resistência, de 1.160 pontos, representa as máximas atingidas em abril, um nível que sendo testado pelo índice desde então.

O indicador de volatilidade Euro STOXX 50, termômetro do nervosismo na Europa, recuava 3,99 por cento, indicando um aumento no apetite por risco.

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