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Expectativa de acordo nos EUA impulsiona ações brasileiras

Perspectivas positivas sobre acordo nos Estados Unidos animaram mercados externos e o Ibovespa, que registrou alta de 1,5%

Telão da Bovespa: o principal índice de ações brasileiro foi impulsionado nesta terça-feira por papeis dos setores de mineração e sirerurgia (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2012 às 17h13.

O principal índice acionário da Bovespa avançou ao maior patamar em quase três meses nesta terça-feira, seguindo a tendência dos mercados externos, diante de crescentes esperanças de que as lideranças políticas dos Estados Unidos se aproximam de um acordo para evitar o chamado abismo fiscal.

O Ibovespa fechou em alta de 1,5 por cento, a 60.460 pontos -- o maior nível desde 25 de setembro. O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais, ante média diária de 7,3 bilhões de reais em 2012.

As ações globais avançaram apoiadas na percepção de que as diferenças entre democratas e republicanos sobre como resolver o abismo fiscal de cortes de gastos e aumentos de impostos diminuíram significativamente nos últimos dias.

"Parece que existe maior probabilidade de se chegar a um acordo nos Estados Unidos e isso está se refletindo no preço das ações", afirmou o sócio-diretor da Título Corretora, Márcio Cardoso, em São Paulo.

A oferta mais recente do presidente Barack Obama inclui concessões aos republicanos em questões relacionadas a impostos e atribuição de gastos, mas o presidente da Câmara dos EUA, John Boehner, disse que a oferta "ainda não chegou lá". No entanto, ambos os lados permanecem otimistas sobre um acordo.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha alta de 0,74 por cento às 18h, enquanto o S&P 500 subia 0,91 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com valorização de 0,43 por cento.


Por aqui, ações ligadas ao setor de mineração e siderurgia impulsionaram o Ibovespa, com destaque para a preferencial da Usiminas, que avançou 7,5 por cento, a 12,32 reais.

A preferencial da Vale teve alta de 1,71 por cento, a 41,00 reais, enquanto a da Petrobras subiu 1,26 por cento, a 20,17 reais. Completando a lista das blue chips, OGX teve alta de 0,46 por cento, a 4,33 reais.

Apenas 11 dos 68 ativos que compõem o índice fecharam o pregão no vermelho, com destaque para a fabricante de cigarros Souza Cruz, que recuou 2,51 por cento, a 32,25 reais.

Segundo o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora em Curitiba, o anúncio de um acordo nos EUA ainda em 2012 deve liberar espaço para a Bovespa ampliar os ganhos neste fim de ano.

O Ibovespa acumula alta de 5,2 por cento em dezembro --esse seria o maior avanço mensal desde fevereiro, quando o índice teve valorização de 4,34 por cento.

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O Ibovespa fechou em alta de 1,5 por cento, a 60.460 pontos -- o maior nível desde 25 de setembro. O giro financeiro do pregão foi de 6,9 bilhões de reais, ante média diária de 7,3 bilhões de reais em 2012.

As ações globais avançaram apoiadas na percepção de que as diferenças entre democratas e republicanos sobre como resolver o abismo fiscal de cortes de gastos e aumentos de impostos diminuíram significativamente nos últimos dias.

"Parece que existe maior probabilidade de se chegar a um acordo nos Estados Unidos e isso está se refletindo no preço das ações", afirmou o sócio-diretor da Título Corretora, Márcio Cardoso, em São Paulo.

A oferta mais recente do presidente Barack Obama inclui concessões aos republicanos em questões relacionadas a impostos e atribuição de gastos, mas o presidente da Câmara dos EUA, John Boehner, disse que a oferta "ainda não chegou lá". No entanto, ambos os lados permanecem otimistas sobre um acordo.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tinha alta de 0,74 por cento às 18h, enquanto o S&P 500 subia 0,91 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou com valorização de 0,43 por cento.


Por aqui, ações ligadas ao setor de mineração e siderurgia impulsionaram o Ibovespa, com destaque para a preferencial da Usiminas, que avançou 7,5 por cento, a 12,32 reais.

A preferencial da Vale teve alta de 1,71 por cento, a 41,00 reais, enquanto a da Petrobras subiu 1,26 por cento, a 20,17 reais. Completando a lista das blue chips, OGX teve alta de 0,46 por cento, a 4,33 reais.

Apenas 11 dos 68 ativos que compõem o índice fecharam o pregão no vermelho, com destaque para a fabricante de cigarros Souza Cruz, que recuou 2,51 por cento, a 32,25 reais.

Segundo o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora em Curitiba, o anúncio de um acordo nos EUA ainda em 2012 deve liberar espaço para a Bovespa ampliar os ganhos neste fim de ano.

O Ibovespa acumula alta de 5,2 por cento em dezembro --esse seria o maior avanço mensal desde fevereiro, quando o índice teve valorização de 4,34 por cento.

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