Europa fecha em alta com boa perspectiva mundial
Relatório do banco central alemão mencionando melhores perspectivas para a economia do país e possível compromisso sobre o teto da dívida nos EUA animaram os mercados
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 15h03.
Londres - As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira com a melhora nas perspectivas sobre a economia da Alemanha e com sinais de um compromisso sobre a questão do teto da dívida dos EUA.
A espera pelos resultados da reunião do Eurogrupo, ainda nesta segunda-feira, e pela decisão do Banco do Japão sobre juros, na terça, contribuiu para limitar os movimentos dos mercados em dia de fraco volume de negociação. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,26%, fechando a 287,78 pontos.
Com os mercados dos Estados Unidos fechados para o feriado de Martin Luther King, o volume de negócios diminuiu muito na Europa, com alguns cálculos de operadores apontando volume cerca de 35% abaixo da média móvel de 20 dias.
Um impulso para as bolsas saiu de uma notícia de sexta-feira. O líder da maioria na Câmara dos EUA, Eric Cantor, afirmou que os deputados norte-americanos vão votar nesta semana uma autorização para que o limite de endividamento do país seja elevado por três meses. Ao aprovar a extensão temporária no teto da dívida, os líderes republicanos ganham tempo para continuar as discussões com a Casa Branca sobre os cortes de gastos automáticos programados para entrar em vigor em 1º de março. Hoje, um assessor do Partido Republicano afirmou que a Câmara deve votar esse projeto na quarta-feira.
Outra boa notícia saiu da Alemanha nesta segunda. O Bundesbank, banco central do país, afirmou em relatório que as perspectivas para a economia alemã melhoraram, o que indica que qualquer desaceleração na maior economia da zona do euro terá curta duração. A avaliação otimista do Bundesbank surge um mês depois de o banco central cortar a previsão de crescimento econômico da Alemanha em 2013 de 1,6% para 0,4%. Desde então, disse a instituição, as expectativas das empresas melhoraram, particularmente em relação à perspectiva para as exportações.
As declarações do Bundesbank contrabalançaram de certa forma as reações ruins à derrota do Partido União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em alemão), da chanceler Angela Merkel, para o Partido Social Democrata nas eleições no estado da Baixa Saxônia. O resultado da eleição foi visto como um mau presságio para as tentativas de Merkel de se reeleger nas eleições gerais que ocorrerão no país ainda este ano.
"Apesar dos baixos volumes de negociação com o feriado nos EUA, os mercados europeus continuaram a avançar", disse Michael Hewson, da CMC Markets. "Parece que os investidores estão satisfeitos em esperar por outros indicadores no decorrer desta semana."
Nesse cenário, o índice FTSE da Bolsa de Londres ganhou 0,43%, encerrando a sessão a 6.180,98 pontos, maior nível desde 16 de maio de 2008. A Pearson fechou em queda de 2,9% após reduzir sua projeção de receita para 2012 e alertar sobre a perspectiva para 2013.
O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,61%, fechando a 7.748,86 pontos. A Lufthansa avançou 4,1% e a BMW, 1,6%. Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,57% e fechou a 3.763,03 pontos. As ações da Air France tiveram valorização de 4% após um upgrade do Credit Suisse.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-Mib ganhou 0,44%, fechando a 17.631,99 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,72%, a 8.665,90 pontos. E em Lisboa o PSI-20 registrou alta de 1,11%, a 6.323,95 pontos. As informações são da Dow Jones.
Londres - As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira com a melhora nas perspectivas sobre a economia da Alemanha e com sinais de um compromisso sobre a questão do teto da dívida dos EUA.
A espera pelos resultados da reunião do Eurogrupo, ainda nesta segunda-feira, e pela decisão do Banco do Japão sobre juros, na terça, contribuiu para limitar os movimentos dos mercados em dia de fraco volume de negociação. O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,26%, fechando a 287,78 pontos.
Com os mercados dos Estados Unidos fechados para o feriado de Martin Luther King, o volume de negócios diminuiu muito na Europa, com alguns cálculos de operadores apontando volume cerca de 35% abaixo da média móvel de 20 dias.
Um impulso para as bolsas saiu de uma notícia de sexta-feira. O líder da maioria na Câmara dos EUA, Eric Cantor, afirmou que os deputados norte-americanos vão votar nesta semana uma autorização para que o limite de endividamento do país seja elevado por três meses. Ao aprovar a extensão temporária no teto da dívida, os líderes republicanos ganham tempo para continuar as discussões com a Casa Branca sobre os cortes de gastos automáticos programados para entrar em vigor em 1º de março. Hoje, um assessor do Partido Republicano afirmou que a Câmara deve votar esse projeto na quarta-feira.
Outra boa notícia saiu da Alemanha nesta segunda. O Bundesbank, banco central do país, afirmou em relatório que as perspectivas para a economia alemã melhoraram, o que indica que qualquer desaceleração na maior economia da zona do euro terá curta duração. A avaliação otimista do Bundesbank surge um mês depois de o banco central cortar a previsão de crescimento econômico da Alemanha em 2013 de 1,6% para 0,4%. Desde então, disse a instituição, as expectativas das empresas melhoraram, particularmente em relação à perspectiva para as exportações.
As declarações do Bundesbank contrabalançaram de certa forma as reações ruins à derrota do Partido União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em alemão), da chanceler Angela Merkel, para o Partido Social Democrata nas eleições no estado da Baixa Saxônia. O resultado da eleição foi visto como um mau presságio para as tentativas de Merkel de se reeleger nas eleições gerais que ocorrerão no país ainda este ano.
"Apesar dos baixos volumes de negociação com o feriado nos EUA, os mercados europeus continuaram a avançar", disse Michael Hewson, da CMC Markets. "Parece que os investidores estão satisfeitos em esperar por outros indicadores no decorrer desta semana."
Nesse cenário, o índice FTSE da Bolsa de Londres ganhou 0,43%, encerrando a sessão a 6.180,98 pontos, maior nível desde 16 de maio de 2008. A Pearson fechou em queda de 2,9% após reduzir sua projeção de receita para 2012 e alertar sobre a perspectiva para 2013.
O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,61%, fechando a 7.748,86 pontos. A Lufthansa avançou 4,1% e a BMW, 1,6%. Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,57% e fechou a 3.763,03 pontos. As ações da Air France tiveram valorização de 4% após um upgrade do Credit Suisse.
Na Bolsa de Milão, o índice FTSE-Mib ganhou 0,44%, fechando a 17.631,99 pontos. Em Madri, o índice IBEX-35 subiu 0,72%, a 8.665,90 pontos. E em Lisboa o PSI-20 registrou alta de 1,11%, a 6.323,95 pontos. As informações são da Dow Jones.