Euro sobe puxado por indicador positivo da zona do euro
Dados mostraram que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu para 48,6 em janeiro, o maior nível em dez meses
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Londres - O euro opera em alta ante o dólar nesta terça-feira, impulsionado por dados positivos sobre a economia da zona do euro. A moeda comum europeia também ganha terreno ante o iene e o franco suíço, e os investidores aparentemente ignoram comentários do presidente da França, François Hollande, alertando para a força do euro.
Por volta das 10h35 (de Brasília), o euro avançava para US$ 1,3551, de US$ 1,3514 no fim da tarde de segunda-feira (04) em Nova York. O dólar subia para 93,45 ienes, de 92,38 ienes, e a libra esterlina recuava para US$ 1,5750, de US$ 1,5763. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa o dólar ante uma cesta de rivais, subia para 71,069 pontos, de 70,995 pontos.
Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu para 48,6 em janeiro, o maior nível em dez meses.
Na Espanha, o PMI de serviços avançou para 47,0 em janeiro, o patamar mais elevado em um ano e meio. Os mercados de bônus da Espanha e da Itália também estão estáveis, apesar das tensões com um esquema de corrupção no Partido Popular, do primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, e as eleições italianas.
A atenção dos investidores se volta para a reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (06). Embora a maioria dos analistas considere improvável um corte na taxa básica de juros, que já está na mínima histórica de 0,75%, alguns especialistas apontam que a alta de quase 2% do euro este ano pode levar a autoridade monetária a rever suas políticas.
Hollande defendeu nesta terça-feira que seja criada uma política cambial para a zona do euro com o objetivo de conter oscilações e evitar que um euro forte anule os esforços de tornar as economias locais mais competitivas.
"Nós não achamos que o presidente do BCE, Mario Draghi, vai alertar contra a força do euro, mas a alta da moeda não passou desapercebida e pode contribuir para um comunicado potencialmente menos otimista", comenta Valentin Marinov, estrategista de câmbio do Citigroup. "A história recente indica que uma forte apreciação da moeda pode forçar o BCE a alterar os juros", acrescenta.
Em relação à libra esterlina, os investidores aguardam a reunião do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), e a primeira participação do futuro presidente da instituição, Mark Carney, perante o Comitê do Tesouro do Reino Unido, ambos os eventos na quinta-feira (06).
Já o iene é pressionado pela notícia de que o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Masaaki Shirakawa, deve deixar o cargo no dia 19 de março, cerca de três semanas antes do fim do seu mandato. As informações são da Dow Jones.
Londres - O euro opera em alta ante o dólar nesta terça-feira, impulsionado por dados positivos sobre a economia da zona do euro. A moeda comum europeia também ganha terreno ante o iene e o franco suíço, e os investidores aparentemente ignoram comentários do presidente da França, François Hollande, alertando para a força do euro.
Por volta das 10h35 (de Brasília), o euro avançava para US$ 1,3551, de US$ 1,3514 no fim da tarde de segunda-feira (04) em Nova York. O dólar subia para 93,45 ienes, de 92,38 ienes, e a libra esterlina recuava para US$ 1,5750, de US$ 1,5763. O índice Wall Street Journal Dollar Index, que pesa o dólar ante uma cesta de rivais, subia para 71,069 pontos, de 70,995 pontos.
Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu para 48,6 em janeiro, o maior nível em dez meses.
Na Espanha, o PMI de serviços avançou para 47,0 em janeiro, o patamar mais elevado em um ano e meio. Os mercados de bônus da Espanha e da Itália também estão estáveis, apesar das tensões com um esquema de corrupção no Partido Popular, do primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, e as eleições italianas.
A atenção dos investidores se volta para a reunião do Banco Central Europeu (BCE), na quinta-feira (06). Embora a maioria dos analistas considere improvável um corte na taxa básica de juros, que já está na mínima histórica de 0,75%, alguns especialistas apontam que a alta de quase 2% do euro este ano pode levar a autoridade monetária a rever suas políticas.
Hollande defendeu nesta terça-feira que seja criada uma política cambial para a zona do euro com o objetivo de conter oscilações e evitar que um euro forte anule os esforços de tornar as economias locais mais competitivas.
"Nós não achamos que o presidente do BCE, Mario Draghi, vai alertar contra a força do euro, mas a alta da moeda não passou desapercebida e pode contribuir para um comunicado potencialmente menos otimista", comenta Valentin Marinov, estrategista de câmbio do Citigroup. "A história recente indica que uma forte apreciação da moeda pode forçar o BCE a alterar os juros", acrescenta.
Em relação à libra esterlina, os investidores aguardam a reunião do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), e a primeira participação do futuro presidente da instituição, Mark Carney, perante o Comitê do Tesouro do Reino Unido, ambos os eventos na quinta-feira (06).
Já o iene é pressionado pela notícia de que o presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Masaaki Shirakawa, deve deixar o cargo no dia 19 de março, cerca de três semanas antes do fim do seu mandato. As informações são da Dow Jones.