Euro perde após dados macroeconômicos desfavoráveis
A moeda europeia, que mais cedo chegou a bater a máxima de US$ 1,3127, reverteu a trajetória após o Tesouro espanhol vender menos do que o máximo pretendido na oferta
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 09h41.
O euro , que bateu a máxima em seis semanas ante o dólar na sessão asiática, perdeu o fôlego e passou a cair nas transações europeias, após a divulgação de dados macroeconômicos europeus desfavoráveis e um leilão de dívida na Espanha.
A moeda única europeia, que mais cedo chegou a bater a máxima de US$ 1,3127, reverteu a trajetória após o Tesouro espanhol vender menos do que o máximo pretendido numa oferta de bônus realizada na manhã desta quarta-feira. Madri emitiu 4,251 bilhões de euros (US$ 5,56 bilhões) em papéis para 2015, 2019 e 2022 e o máximo que pretendia vender era 4,5 bilhões de euros.
Além disso, os últimos dados do setor de serviços da zona do euro indicaram que o segmento continuou em retração em novembro e as vendas no varejo dos 17 países que compõem o bloco caíram 1,2% em outubro ante setembro e 3,6% na comparação anual. Já a Finlândia entrou em recessão, de acordo com números do PIB local no terceiro trimestre.
A libra, que sobe levemente, também está no foco antes do ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, iniciar seu discurso do outono europeu, a partir das 10h30 (de Brasília). A expectativa é que Osborne confirme que a economia britânica não está indo tão bem quanto se previa e reduza projeções de crescimento.
O dólar, por sua vez, avança ante o iene após o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ, o banco central japonês), Kiyohiko Nishimura, reiterar a disposição da instituição de tomar medidas para enfraquecer a divida japonesa.
Às 10h11 (de Brasília), o euro recuava para US$ 1,3071, de US$ 1,3095 no fim da tarde de terça-feira (04). Ante a moeda japonesa, o euro subia para 107,38 ienes, de 107,25 ienes. Já o dólar avançava para 82,16 ienes, de 81,90 ienes na terça-feira (04). A libra operava a US$ 1,6107, ante US$ 1,6099 na terça-feira (04). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 69,997, ante 69,911. As informações são da Dow Jones.
O euro , que bateu a máxima em seis semanas ante o dólar na sessão asiática, perdeu o fôlego e passou a cair nas transações europeias, após a divulgação de dados macroeconômicos europeus desfavoráveis e um leilão de dívida na Espanha.
A moeda única europeia, que mais cedo chegou a bater a máxima de US$ 1,3127, reverteu a trajetória após o Tesouro espanhol vender menos do que o máximo pretendido numa oferta de bônus realizada na manhã desta quarta-feira. Madri emitiu 4,251 bilhões de euros (US$ 5,56 bilhões) em papéis para 2015, 2019 e 2022 e o máximo que pretendia vender era 4,5 bilhões de euros.
Além disso, os últimos dados do setor de serviços da zona do euro indicaram que o segmento continuou em retração em novembro e as vendas no varejo dos 17 países que compõem o bloco caíram 1,2% em outubro ante setembro e 3,6% na comparação anual. Já a Finlândia entrou em recessão, de acordo com números do PIB local no terceiro trimestre.
A libra, que sobe levemente, também está no foco antes do ministro das Finanças do Reino Unido, George Osborne, iniciar seu discurso do outono europeu, a partir das 10h30 (de Brasília). A expectativa é que Osborne confirme que a economia britânica não está indo tão bem quanto se previa e reduza projeções de crescimento.
O dólar, por sua vez, avança ante o iene após o vice-presidente do Banco do Japão (BoJ, o banco central japonês), Kiyohiko Nishimura, reiterar a disposição da instituição de tomar medidas para enfraquecer a divida japonesa.
Às 10h11 (de Brasília), o euro recuava para US$ 1,3071, de US$ 1,3095 no fim da tarde de terça-feira (04). Ante a moeda japonesa, o euro subia para 107,38 ienes, de 107,25 ienes. Já o dólar avançava para 82,16 ienes, de 81,90 ienes na terça-feira (04). A libra operava a US$ 1,6107, ante US$ 1,6099 na terça-feira (04). O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 69,997, ante 69,911. As informações são da Dow Jones.