“Este não é momento para comprar ações”, afirma Jim Rogers
Investidor vê a recente queda dos preços das commodities como “artificial”
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2013 às 06h29.
São Paulo – O momento atual não é o melhor para comprar ações, afirma o investidor Jim Rogers em uma entrevista concedida à CNBC nesta quarta-feira. “É como na década de 1970, as ações não fizeram nada. As commodities foram ao teto. Estou vendido em ações e comprado na maioria das commodities”, disse.
Para ele, a recente queda dos preços das commodities foi artificial e tem pouca relação com os fundamentos e tudo a ver com o colapso da corretora MF Global.
“Com a MF Global pedindo concordata – uma empresa gigante em commodities – houve uma liquidação forçada. As pessoas tiveram que vender querendo ou não. É uma venda artificial agora”, ressalta.
O índice CRB Jefferies – que serve como uma medida geral das commodities – caiu 4% desde a quebra da MF Global há quatro semanas. As agrícolas recuaram mais, com os futuros do arroz recuando 14% e do trigo 9% no período.
“Estou comprado em commodities e moedas porque, caso o mundo fique melhor, a escassez delas fará com que eu ganhe dinheiro; se a economia mundial não melhorar, eu prefiro as commodities porque eles irão imprimir dinheiro”, disse Rogers, esperando que os bancos centrais afrouxem a política monetária.
São Paulo – O momento atual não é o melhor para comprar ações, afirma o investidor Jim Rogers em uma entrevista concedida à CNBC nesta quarta-feira. “É como na década de 1970, as ações não fizeram nada. As commodities foram ao teto. Estou vendido em ações e comprado na maioria das commodities”, disse.
Para ele, a recente queda dos preços das commodities foi artificial e tem pouca relação com os fundamentos e tudo a ver com o colapso da corretora MF Global.
“Com a MF Global pedindo concordata – uma empresa gigante em commodities – houve uma liquidação forçada. As pessoas tiveram que vender querendo ou não. É uma venda artificial agora”, ressalta.
O índice CRB Jefferies – que serve como uma medida geral das commodities – caiu 4% desde a quebra da MF Global há quatro semanas. As agrícolas recuaram mais, com os futuros do arroz recuando 14% e do trigo 9% no período.
“Estou comprado em commodities e moedas porque, caso o mundo fique melhor, a escassez delas fará com que eu ganhe dinheiro; se a economia mundial não melhorar, eu prefiro as commodities porque eles irão imprimir dinheiro”, disse Rogers, esperando que os bancos centrais afrouxem a política monetária.