Estatais despencam na Bovespa após reeleição de Dilma
Uma das principais insatisfações de operadores e analistas em relação a diretrizes econômicas do governo vinha do que consideram intervenção excessiva nas estatais
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2014 às 10h25.
São Paulo - As ações das empresas estatais recuavam fortemente na Bovespa na manhã desta segunda-feira, com agentes financeiros reagindo à reeleição da presidente Dilma Rousseff no domingo, por uma margem apertada.
Uma das principais insatisfações de operadores e analistas em relação às diretrizes econômicas do governo federal vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais, que eles veem persistindo com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto.
Às 10h32, as preferenciais e ordinárias da Petrobras despencavam mais de 12 por cento cada. Banco do Brasil caía 10 por cento. Eletrobras PNB tinha queda de 11 por cento, enquanto o papel ON perdia 13,3 por cento. "Se Dilma optar por um caminho diferente, pode conseguir acalmar o mercado.
Caso insista em nomes que não são bem aceitos pelo mercado, teremos mais quatro anos extremamente ruins na economia. No primeiro momento, o mercado não irá dar o benefício da dúvida a ela", disse o gestor de um fundo no Rio de Janeiro, pedindo para não ser identificado.
No caso de Petrobras, o UBS colocou a recomendação de "compra" e o preço-alvo de 20 reais em revisão, citando incertezas relacionadas aos preços do petróleo e à taxa de câmbio, bem como ao cenário político.
São Paulo - As ações das empresas estatais recuavam fortemente na Bovespa na manhã desta segunda-feira, com agentes financeiros reagindo à reeleição da presidente Dilma Rousseff no domingo, por uma margem apertada.
Uma das principais insatisfações de operadores e analistas em relação às diretrizes econômicas do governo federal vinha do que consideram como intervenção excessiva nas estatais, que eles veem persistindo com a continuidade de Dilma no Palácio do Planalto.
Às 10h32, as preferenciais e ordinárias da Petrobras despencavam mais de 12 por cento cada. Banco do Brasil caía 10 por cento. Eletrobras PNB tinha queda de 11 por cento, enquanto o papel ON perdia 13,3 por cento. "Se Dilma optar por um caminho diferente, pode conseguir acalmar o mercado.
Caso insista em nomes que não são bem aceitos pelo mercado, teremos mais quatro anos extremamente ruins na economia. No primeiro momento, o mercado não irá dar o benefício da dúvida a ela", disse o gestor de um fundo no Rio de Janeiro, pedindo para não ser identificado.
No caso de Petrobras, o UBS colocou a recomendação de "compra" e o preço-alvo de 20 reais em revisão, citando incertezas relacionadas aos preços do petróleo e à taxa de câmbio, bem como ao cenário político.