Espanha capta € 4,602 bilhões em bônus a 12-18 meses
As taxas de juros permaneceram quase estáveis em relação à última emissão similar
Da Redação
Publicado em 18 de outubro de 2011 às 08h58.
Madri - O Tesouro espanhol emitiu nesta terça-feira 4,602 bilhões de euros em bônus a 12 e 18 meses, mantendo as taxas estáveis em relação às últimas emissões, apesar da recente diminuição da nota soberana da Espanha pelas agências de classificação Standard & Poor's e Fitch.
Como ocorre sempre com as emissões espanholas, a demanda foi forte, passando dos 12,6 bilhões de euros. O Tesouro, no entanto, não alcançou seu objetivo, fixado em 5 bilhões de euros, segundo um comunicado do Banco da Espanha.
As taxas de juros permaneceram quase estáveis em relação à última emissão similar, organizada no dia 20 de setembro: 3,608% para os bônus a 12 meses, contra 3,591% em setembro, e 3,801% para os bônus a 18 meses, contra 3,807% registrados em setembro.
Apesar desta leve distensão, a Espanha segue sofrendo a desconfiança geral dos mercados em relação aos países periféricos da Zona Euro, em um contexto de crise da dívida.
A Espanha está atualmente sob a ameaça de uma diminuição de sua nota por parte da agência Moody's: a agência de classificação, que situou sua nota soberana sob vigilância no fim de julho diante da possível queda de um grau, tem até o fim de outubro para decidir ou não fazê-lo.
A Espanha enfrenta há semanas o severo julgamento das agências de classificação financeira: a Fitch começou no dia 7 de outubro degradando em dois graus a nota soberana do país, de AA+ para AA-, com perspectiva negativa.
Depois, no dia 13 de outubro, era a Standard & Poor's a que rebaixava a nota soberana espanhola em um grau, para AA-, alegando as "incertas perspectivas de crescimento" do país e a provável continuação da deterioração do sistema financeiro espanhol.
Madri - O Tesouro espanhol emitiu nesta terça-feira 4,602 bilhões de euros em bônus a 12 e 18 meses, mantendo as taxas estáveis em relação às últimas emissões, apesar da recente diminuição da nota soberana da Espanha pelas agências de classificação Standard & Poor's e Fitch.
Como ocorre sempre com as emissões espanholas, a demanda foi forte, passando dos 12,6 bilhões de euros. O Tesouro, no entanto, não alcançou seu objetivo, fixado em 5 bilhões de euros, segundo um comunicado do Banco da Espanha.
As taxas de juros permaneceram quase estáveis em relação à última emissão similar, organizada no dia 20 de setembro: 3,608% para os bônus a 12 meses, contra 3,591% em setembro, e 3,801% para os bônus a 18 meses, contra 3,807% registrados em setembro.
Apesar desta leve distensão, a Espanha segue sofrendo a desconfiança geral dos mercados em relação aos países periféricos da Zona Euro, em um contexto de crise da dívida.
A Espanha está atualmente sob a ameaça de uma diminuição de sua nota por parte da agência Moody's: a agência de classificação, que situou sua nota soberana sob vigilância no fim de julho diante da possível queda de um grau, tem até o fim de outubro para decidir ou não fazê-lo.
A Espanha enfrenta há semanas o severo julgamento das agências de classificação financeira: a Fitch começou no dia 7 de outubro degradando em dois graus a nota soberana do país, de AA+ para AA-, com perspectiva negativa.
Depois, no dia 13 de outubro, era a Standard & Poor's a que rebaixava a nota soberana espanhola em um grau, para AA-, alegando as "incertas perspectivas de crescimento" do país e a provável continuação da deterioração do sistema financeiro espanhol.