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Empréstimos na China em janeiro batem US$ 200 bilhões

Valor é o maior para um mês de janeiro nos últimos quarto anos


	Sede do banco central da China: empréstimos batem recordes de quatro anos para janeiro
 (Yongxinge/Wikimedia Commons)

Sede do banco central da China: empréstimos batem recordes de quatro anos para janeiro (Yongxinge/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2014 às 10h38.

PEQUIM - Bancos chineses desembolsaram mais empréstimos em janeiro do que em qualquer outro mês em quatro anos, um salto que sugere que a segunda maior economia do mundo pode não estar esfriando tanto quanto alguns temem.

Os banco chineses emprestaram 1,32 trilhão de iuanes (217,6 bilhões de dólares) em janeiro, batendo as previsões de 1,1 trilhão de iuanes e somando quase três vezes mais do que o nível de dezembro, disse o banco central da China em seu site no sábado.

É normal que os empréstimos aumentem em janeiro, quando os bancos tentam emprestar o máximo que podem para ganhar participação de mercado, mas o salto do mês passado foi o maior desde janeiro de 2010.

Os dados de sábado podem abrandar os que têm temem uma perspectiva econômica sombria para a China diante de dados recentes que mostram tendências contraditórias.

Distorções por conta do feriado do Novo Ano Lunar em janeiro são parte do problema, e alguns analistas acreditam que não será até abril antes que eles consigam finalmente alguma clareza sobre o que está acontecendo.

"O crescimento do empréstimo bancário tem sido basicamente estável desde meados de 2013", disse a Capital Economics em uma nota, acrescentando que o crescimento do crédito está sem seu nível mais baixo em quase um ano e meio. "Acreditamos que condições monetárias apertadas provavelmente estão aqui para ficar." O financiamento social total, uma medida ampla de liquidez e crédito na economia, estava em 2,58 trilhões de iuanes em janeiro, o dobro do número do mês anterior, devido ao salto nos empréstimos bancários.

Comparado com um ano antes, a Capital Economics disse que o crescimento no financiamento social total diminuiu para 17,4 por cento em janeiro, o mais baixo em cerca de um ano e meio, e abaixo dos 17,8 por cento de dezembro.

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