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Emprego nos EUA e notícias da Europa ajudam bolsas

Investidores passaram a negociar ativos de maior risco após melhora nas contratações norte-americanas

Panorama do momento conta com dólar em queda e Ibovespa em alta (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 13h02.

São Paulo - Dados de emprego privado nos Estados Unidos davam argumentos para investidores se voltarem a ativos de maior risco, o que beneficiava os mercados domésticos nesta quinta-feira.

Em âmbito interno, os agentes digeriam a leitura do IPCA de junho, que veio acima do esperado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo subiu 0,15 por cento no mês passado, menor taxa desde agosto, após alta de 0,47 por cento em maio.

Já a taxa acumulada em 12 meses acelerou para 6,71 por cento, maior variação desde junho de 2005, ante 6,55 por cento até maio [ID:nN1E76606Y].

O número reforçava apostas de que o Banco Central pode seguir elevando o juro além do inicialmente previsto. Esse movimento era refletido principalmente no mercado futuro de DI, onde as taxas mostravam alta.

A sessão também contou com a leitura do Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que recuou 0,13 por cento no mês passado, na primeira queda desde dezembro de 2009 [ID:nN1E76602W].

Investidores receberam ainda o anúncio do Tesouro Nacional da reabertura da emissão de bônus em dólar com vencimento em janeiro de 2021, na primeira operação no mercado internacional em nove meses. De acordo com o IFR, serviço da Thomson Reuters, o país ofereceu 500 milhões de dólares na operação [ID:nN1E7660JU].

Os demais mercados locais --acionário e cambial-- repercutiam principalmente o noticiário externo benigno, que tinha suporte na geração de empregos mais de duas vezes superior ao estimado no setor privado dos EUA.

Em junho, foram criadas 157 mil vagas no segmento privado norte-americano. Foi mais que o dobro dos 68 mil novos postos estimados, de acordo com pesquisa da Reuters.

As bolsas em Wall Street avançavam, o índice de volatilidade da CBOE <.VIX> --considerado termômetro do nervosismo dos players-- recuava, enquanto as commodities <.CRB>, puxadas pelo petróleo, ganhavam terreno.


O mercado também repercutia positivamente o apoio do Banco Central Europeu (BCE) a Portugal, após o país ser rebaixado a grau especulativo pela Moody's. O BCE prometeu manter a liquidez para os bancos da zona do euro que precisarem, e o presidente do banco, Jean-Claude Trichet, disse que a dívida portuguesa será aceita como garantia.

As declarações de Trichet foram feitas em entrevista após o BCE elevar a taxa básica de juros na zona do euro para 1,50 por cento. O BCE inclusive sinalizou a continuidade do aperto para lidar com a alta da inflação, o que amparava a alta do euro ante o dólar nesta quinta-feira.

Veja a variação dos principais mercados nesta quinta-feira:

O dólar era cotado a 1,557 real, em queda de 0,83 por cento frente ao fechamento anterior.

O Ibovespa subia 0,25 por cento, para 62.720 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 2,1 bilhões de reais.

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,35 por cento, a 36.149 pontos.

O DI janeiro de 2012 apontava 12,50 por cento ao ano, ante 12,46 por cento no ajuste anterior.

A moeda comum europeia era cotada a 1,4343 dólar, ante 1,4316 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 136,250 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,785 por cento ao ano.

O risco Brasil caía 7 pontos, para 152 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 8 pontos, a 262 pontos-básicos.

O índice Dow Jones <.DJI> subia 0,62 por cento, a 12.703 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançava 1,15 por cento, a 2.886 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> subia 0,8 por cento, a 1.349 pontos.

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subia 1,60 dólar, ou 1,66 por cento, a 98,25 dólares por barril.

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 3,1563 por cento ante 3,11 por cento no fechamento anterior.

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São Paulo - Dados de emprego privado nos Estados Unidos davam argumentos para investidores se voltarem a ativos de maior risco, o que beneficiava os mercados domésticos nesta quinta-feira.

Em âmbito interno, os agentes digeriam a leitura do IPCA de junho, que veio acima do esperado. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo subiu 0,15 por cento no mês passado, menor taxa desde agosto, após alta de 0,47 por cento em maio.

Já a taxa acumulada em 12 meses acelerou para 6,71 por cento, maior variação desde junho de 2005, ante 6,55 por cento até maio [ID:nN1E76606Y].

O número reforçava apostas de que o Banco Central pode seguir elevando o juro além do inicialmente previsto. Esse movimento era refletido principalmente no mercado futuro de DI, onde as taxas mostravam alta.

A sessão também contou com a leitura do Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI), que recuou 0,13 por cento no mês passado, na primeira queda desde dezembro de 2009 [ID:nN1E76602W].

Investidores receberam ainda o anúncio do Tesouro Nacional da reabertura da emissão de bônus em dólar com vencimento em janeiro de 2021, na primeira operação no mercado internacional em nove meses. De acordo com o IFR, serviço da Thomson Reuters, o país ofereceu 500 milhões de dólares na operação [ID:nN1E7660JU].

Os demais mercados locais --acionário e cambial-- repercutiam principalmente o noticiário externo benigno, que tinha suporte na geração de empregos mais de duas vezes superior ao estimado no setor privado dos EUA.

Em junho, foram criadas 157 mil vagas no segmento privado norte-americano. Foi mais que o dobro dos 68 mil novos postos estimados, de acordo com pesquisa da Reuters.

As bolsas em Wall Street avançavam, o índice de volatilidade da CBOE <.VIX> --considerado termômetro do nervosismo dos players-- recuava, enquanto as commodities <.CRB>, puxadas pelo petróleo, ganhavam terreno.


O mercado também repercutia positivamente o apoio do Banco Central Europeu (BCE) a Portugal, após o país ser rebaixado a grau especulativo pela Moody's. O BCE prometeu manter a liquidez para os bancos da zona do euro que precisarem, e o presidente do banco, Jean-Claude Trichet, disse que a dívida portuguesa será aceita como garantia.

As declarações de Trichet foram feitas em entrevista após o BCE elevar a taxa básica de juros na zona do euro para 1,50 por cento. O BCE inclusive sinalizou a continuidade do aperto para lidar com a alta da inflação, o que amparava a alta do euro ante o dólar nesta quinta-feira.

Veja a variação dos principais mercados nesta quinta-feira:

O dólar era cotado a 1,557 real, em queda de 0,83 por cento frente ao fechamento anterior.

O Ibovespa subia 0,25 por cento, para 62.720 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 2,1 bilhões de reais.

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 0,35 por cento, a 36.149 pontos.

O DI janeiro de 2012 apontava 12,50 por cento ao ano, ante 12,46 por cento no ajuste anterior.

A moeda comum europeia era cotada a 1,4343 dólar, ante 1,4316 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia a 136,250 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,785 por cento ao ano.

O risco Brasil caía 7 pontos, para 152 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 8 pontos, a 262 pontos-básicos.

O índice Dow Jones <.DJI> subia 0,62 por cento, a 12.703 pontos; o S&P 500 <.SPX> avançava 1,15 por cento, a 2.886 pontos, e o Nasdaq <.IXIC> subia 0,8 por cento, a 1.349 pontos.

Na Nymex, o contrato de petróleo de vencimento mais próximo subia 1,60 dólar, ou 1,66 por cento, a 98,25 dólares por barril.

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 3,1563 por cento ante 3,11 por cento no fechamento anterior.

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