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Em pregão volátil, Bovespa vira no fim e tem leve queda

Enquanto Petrobras e OGX recuaram, a ação da Usiminas avançou

Interior da bolsa brasileira de valores, a Bovespa: o principal índice da bolsa encerrou a sessão em leve queda de 0,14% (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 18h33.

Após um pregão volátil e marcado pela disputa entre Petrobras e OGX, que pressionavam o Ibovespa para baixo, e Vale e siderúrgicas, que davam impulso para o índice subir, a Bolsa iniciou a semana em terreno negativo.

À tarde, a disparada das ações da Usiminas foi determinante para a recuperação da Bolsa, com a notícia de que a empresa deve reajustar preços. No entanto, nos ajustes ao fim dos negócios desta segunda-feira, a Bovespa migrou para o vermelho, acompanhando a piora das Bolsas em Wall Street.

O Ibovespa encerrou em queda de 0,14%, aos 56.617,56 pontos. O índice oscilou entre os 56.419 pontos (-0,49%) e os 57.157 pontos (+0,81%). O giro financeiro somou R$ 7,304 bilhões (dado preliminar). No mês, a Bolsa acumula perda de 5,26% e, no ano, de 7,11%.

"É difícil ver uma tendência na Bovespa. Os estrangeiros estão muito vendidos, não mostram confiança", declarou o operador de mesa institucional da Renascença Corretora Luis Roberto Monteiro. Ele observou que a ausência de compradores deixa a Bolsa mais frágil e, portanto, mais volátil.

Dados da BM&FBovespa mostram que os investidores estrangeiros encerraram a semana passada vendidos (apostando na queda da Bolsa) com um saldo de mais de 100 mil contratos em aberto. "Não estamos vendo um movimento de reposição. No curto prazo, os estrangeiros vão trabalhar mais na venda do que na compra", previu o profissional.

Entre as blue chips, Petrobras ON e PNA seguem castigadas pelo mercado e recuaram 1,32% e 1,17%, respectivamente. No setor, OGX ON despencou 8,91%, após desmentir a notícia de que a companhia estaria vendendo participações em blocos petrolíferos. As ações do grupo EBX caíram como um todo, refletindo a desconfiança dos agentes com as empresas de Eike Batista.


Em direção contrária, as ações ON da Vale subiram 0,45% e as PNA avançaram 1,17%.

Usiminas PNA e ON foram os destaques de alta do Ibovespa, com valorização de 6,82% e 6,26%, respectivamente. O motivo seria um possível reajuste de preços, previsto para sexta-feira (1º de março). Consultada, a companhia disse que não fala sobre a política de preços. A perspectiva de um aumento de preços da siderúrgica puxou o setor. Gerdau PN subiu 0,31% e CSN ON avançou 0,72%.

Em Wall Street, por volta das 18h (horário de Brasília), o índice Dow Jones registrava queda de 1,42%, o S&P 500 recuava 1,74% e o Nasdaq perdia 1,41%.

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Após um pregão volátil e marcado pela disputa entre Petrobras e OGX, que pressionavam o Ibovespa para baixo, e Vale e siderúrgicas, que davam impulso para o índice subir, a Bolsa iniciou a semana em terreno negativo.

À tarde, a disparada das ações da Usiminas foi determinante para a recuperação da Bolsa, com a notícia de que a empresa deve reajustar preços. No entanto, nos ajustes ao fim dos negócios desta segunda-feira, a Bovespa migrou para o vermelho, acompanhando a piora das Bolsas em Wall Street.

O Ibovespa encerrou em queda de 0,14%, aos 56.617,56 pontos. O índice oscilou entre os 56.419 pontos (-0,49%) e os 57.157 pontos (+0,81%). O giro financeiro somou R$ 7,304 bilhões (dado preliminar). No mês, a Bolsa acumula perda de 5,26% e, no ano, de 7,11%.

"É difícil ver uma tendência na Bovespa. Os estrangeiros estão muito vendidos, não mostram confiança", declarou o operador de mesa institucional da Renascença Corretora Luis Roberto Monteiro. Ele observou que a ausência de compradores deixa a Bolsa mais frágil e, portanto, mais volátil.

Dados da BM&FBovespa mostram que os investidores estrangeiros encerraram a semana passada vendidos (apostando na queda da Bolsa) com um saldo de mais de 100 mil contratos em aberto. "Não estamos vendo um movimento de reposição. No curto prazo, os estrangeiros vão trabalhar mais na venda do que na compra", previu o profissional.

Entre as blue chips, Petrobras ON e PNA seguem castigadas pelo mercado e recuaram 1,32% e 1,17%, respectivamente. No setor, OGX ON despencou 8,91%, após desmentir a notícia de que a companhia estaria vendendo participações em blocos petrolíferos. As ações do grupo EBX caíram como um todo, refletindo a desconfiança dos agentes com as empresas de Eike Batista.


Em direção contrária, as ações ON da Vale subiram 0,45% e as PNA avançaram 1,17%.

Usiminas PNA e ON foram os destaques de alta do Ibovespa, com valorização de 6,82% e 6,26%, respectivamente. O motivo seria um possível reajuste de preços, previsto para sexta-feira (1º de março). Consultada, a companhia disse que não fala sobre a política de preços. A perspectiva de um aumento de preços da siderúrgica puxou o setor. Gerdau PN subiu 0,31% e CSN ON avançou 0,72%.

Em Wall Street, por volta das 18h (horário de Brasília), o índice Dow Jones registrava queda de 1,42%, o S&P 500 recuava 1,74% e o Nasdaq perdia 1,41%.

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