Exame Logo

Em 4 meses BC injeta US$ 75,4 bi no mercado de câmbio

Apenas por meio dos leilões diários de segunda a quinta-feira de swap cambial, foram injetados US$ 62,8 bilhões para dar mais liquidez ao mercado

Banco Central: a autoridade monetária estima alocar no mercado cerca de US$ 100 bilhões até o final do ano (Luiz Fernando Oliveira de Moraes/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2013 às 10h45.

Brasília - A política de ração diária do Banco Central no mercado de câmbio completa nesta segunda-feira, 23, quatro meses. Desde o final de agosto, a autoridade monetária injetou US$ 75,375 bilhões para dar mais liquidez ao mercado e, com isso, colaborou para promover a proteção (hedge) aos investidores.

Foram US$ 62,8 bilhões apenas por meio dos leilões diários de segunda a quinta-feira de swap cambial, o equivalente à venda de dólares no mercado futuro. A oferta diária, que teve início em 26 de agosto, é de US$ 500 milhões.

Às sextas, o BC promove os leilões de linha com compromisso de recompra, com um total de US$ 1 bilhão. Até agora, o BC já colocou US$ 12,575 bilhões por meio desse tipo de operação, que começou em 23 de agosto. Isso sem contar a última edição, de sexta-feira, 20, cujo resultado será conhecido apenas na quarta-feira, 25, junto com os dados do fluxo cambial.

Com essa injeção semanal de US$ 3 bilhões, a autoridade monetária, estima alocar no mercado cerca de US$ 100 bilhões até o final do ano - já considerando os cerca de US$ 45 bilhões comercializados até 22 de agosto, quando o programa foi anunciado pelo BC.

Mais agressivo inicialmente, o pacote de oferta de dólares passará por ajustes no ano que vem, como já explicou o BC na semana passada. A mudança se deu depois que seu equivalente nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), informou que reduziria em US$ 10 bilhões as compras mensais de ativos financeiros a partir de janeiro.

Conforme havia antecipado uma semana antes o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini, o programa de hedge da instituição, inicialmente previsto para "até pelo menos" o final deste ano, seria estendido para 2014. Ele ponderou, no entanto, que essa continuação seria acompanhada de ajustes.

Em 2014, o BC apenas fará os leilões de linha quando avaliar que as condições de mercado são necessárias. Assim, haverá apenas operações de swap de segunda a sexta, só que em valor reduzido, de US$ 200 milhões por dia.

O BC também estendeu até, pelo menos, o final de junho a realização desses leilões. No primeiro semestre do ano que vem, a expectativa da autoridade monetária é injetar mais cerca de US$ 24 bilhões nesse mercado.

Veja também

Brasília - A política de ração diária do Banco Central no mercado de câmbio completa nesta segunda-feira, 23, quatro meses. Desde o final de agosto, a autoridade monetária injetou US$ 75,375 bilhões para dar mais liquidez ao mercado e, com isso, colaborou para promover a proteção (hedge) aos investidores.

Foram US$ 62,8 bilhões apenas por meio dos leilões diários de segunda a quinta-feira de swap cambial, o equivalente à venda de dólares no mercado futuro. A oferta diária, que teve início em 26 de agosto, é de US$ 500 milhões.

Às sextas, o BC promove os leilões de linha com compromisso de recompra, com um total de US$ 1 bilhão. Até agora, o BC já colocou US$ 12,575 bilhões por meio desse tipo de operação, que começou em 23 de agosto. Isso sem contar a última edição, de sexta-feira, 20, cujo resultado será conhecido apenas na quarta-feira, 25, junto com os dados do fluxo cambial.

Com essa injeção semanal de US$ 3 bilhões, a autoridade monetária, estima alocar no mercado cerca de US$ 100 bilhões até o final do ano - já considerando os cerca de US$ 45 bilhões comercializados até 22 de agosto, quando o programa foi anunciado pelo BC.

Mais agressivo inicialmente, o pacote de oferta de dólares passará por ajustes no ano que vem, como já explicou o BC na semana passada. A mudança se deu depois que seu equivalente nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), informou que reduziria em US$ 10 bilhões as compras mensais de ativos financeiros a partir de janeiro.

Conforme havia antecipado uma semana antes o presidente do BC brasileiro, Alexandre Tombini, o programa de hedge da instituição, inicialmente previsto para "até pelo menos" o final deste ano, seria estendido para 2014. Ele ponderou, no entanto, que essa continuação seria acompanhada de ajustes.

Em 2014, o BC apenas fará os leilões de linha quando avaliar que as condições de mercado são necessárias. Assim, haverá apenas operações de swap de segunda a sexta, só que em valor reduzido, de US$ 200 milhões por dia.

O BC também estendeu até, pelo menos, o final de junho a realização desses leilões. No primeiro semestre do ano que vem, a expectativa da autoridade monetária é injetar mais cerca de US$ 24 bilhões nesse mercado.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCâmbioLeilõesMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame