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Efeito Fukushima derruba bolsas da Ásia; HK cai 1,34%

A baixa das matérias-primas também contribuiu para redução dos índices na área próxima ao Japão

Risco de Fukushima perto de Chernobyl afetou bolsas (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 08h51.

Tóquio - Os mercados asiáticos fecharam em baixa acentuada nesta terça-feira. A crise nuclear japonesa, com o governo admitindo que o acidente na usina nuclear de Fukushima atingiu o mais alto de magnitude, afetou as bolsas da região. A baixa das commodities também influenciou.

Em Hong Kong, a bolsa seguiu o declínio dos demais mercados, com as empresas energéticas e de commodities liderando a queda. O índice Hang Seng recuou 326,70 pontos, ou 1,34%, e encerrou aos 23.976,37.

Já as Bolsas da China tiveram leve queda. O declínio no setor de recursos naturais, com retração nos preços das commodities, acabou contrabalançado pelos ganhos nas siderúrgicas, com expectativas de aumento da demanda no segundo trimestre. O índice Xangai Composto caiu 0,1% e fechou aos 3.021,37 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,3% e terminou aos 1.272,21 pontos.

O iuane se desvalorizou sobre o dólar, após o Banco Central chinês elevar a taxa de paridade central dólar-iuane (de 6,5401 iuanes para 6,5440 iuanes) para refletir o fortalecimento da moeda norte-americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5403 iuanes, de 6,5383 iuanes do fechamento de ontem.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou em baixa, com a consolidação do mercado após o aumento de 2,4% registrado desde o início de abril. O índice Taiwan Weighted retrocedeu 1,66% terminando aos 8.732,59 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, caiu 1,6% e encerrou aos 2.089,40 pontos.

Já na Austrália, o mercado sofreu a maior perda diária em um mês, também por conta do declínio no peso pesado BHP Billiton. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, caiu 1,5% e fechou aos 4.898,7 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou em baixa provocada também pela realização de lucros. O índice PSE recuou 0,67% e encerrou aos 4.199,48 pontos.

A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, uma vez que novas preocupações sobre a intensificação da crise nuclear no Japão pesaram sobre o sentimento do investidor em meio a um geral estado de precaução ante o início de divulgação de balanços nos EUA. O índice Straits Times perdeu 0,7% e encerrou aos 3.138,00 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,7% e fechou aos 3.719,23 pontos, liderado por vendas de investidores estrangeiros de papeis relacionados a petróleo na expectativa de queda de preços.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve alta de 0,8% e fechou aos 1.084,91 pontos, com compras de última hora de papeis de bancos antes dos ex-dividendos na próxima semana. Expectativas de sólidos lucros no primeiro trimestre - balanços a serem divulgados na próxima semana - também atraíram investidores para comprar esses papeis.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, caiu 1,2% e fechou aos 1.525,92 pontos, com as ações de primeira linha liderando o declínio, à espera de pronunciamento do primeiro-ministro em uma conferência a investidores, não havendo, até lá, razões para comprar, disse um dealer. As informações são da Dow Jones

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Tóquio - Os mercados asiáticos fecharam em baixa acentuada nesta terça-feira. A crise nuclear japonesa, com o governo admitindo que o acidente na usina nuclear de Fukushima atingiu o mais alto de magnitude, afetou as bolsas da região. A baixa das commodities também influenciou.

Em Hong Kong, a bolsa seguiu o declínio dos demais mercados, com as empresas energéticas e de commodities liderando a queda. O índice Hang Seng recuou 326,70 pontos, ou 1,34%, e encerrou aos 23.976,37.

Já as Bolsas da China tiveram leve queda. O declínio no setor de recursos naturais, com retração nos preços das commodities, acabou contrabalançado pelos ganhos nas siderúrgicas, com expectativas de aumento da demanda no segundo trimestre. O índice Xangai Composto caiu 0,1% e fechou aos 3.021,37 pontos. O índice Shenzhen Composto perdeu 0,3% e terminou aos 1.272,21 pontos.

O iuane se desvalorizou sobre o dólar, após o Banco Central chinês elevar a taxa de paridade central dólar-iuane (de 6,5401 iuanes para 6,5440 iuanes) para refletir o fortalecimento da moeda norte-americana. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5403 iuanes, de 6,5383 iuanes do fechamento de ontem.

A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou em baixa, com a consolidação do mercado após o aumento de 2,4% registrado desde o início de abril. O índice Taiwan Weighted retrocedeu 1,66% terminando aos 8.732,59 pontos.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi, da Bolsa de Seul, caiu 1,6% e encerrou aos 2.089,40 pontos.

Já na Austrália, o mercado sofreu a maior perda diária em um mês, também por conta do declínio no peso pesado BHP Billiton. O índice S&P/ASX 200, da Bolsa de Sydney, caiu 1,5% e fechou aos 4.898,7 pontos.

Nas Filipinas, a Bolsa de Manila fechou em baixa provocada também pela realização de lucros. O índice PSE recuou 0,67% e encerrou aos 4.199,48 pontos.

A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, uma vez que novas preocupações sobre a intensificação da crise nuclear no Japão pesaram sobre o sentimento do investidor em meio a um geral estado de precaução ante o início de divulgação de balanços nos EUA. O índice Straits Times perdeu 0,7% e encerrou aos 3.138,00 pontos.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,7% e fechou aos 3.719,23 pontos, liderado por vendas de investidores estrangeiros de papeis relacionados a petróleo na expectativa de queda de preços.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, teve alta de 0,8% e fechou aos 1.084,91 pontos, com compras de última hora de papeis de bancos antes dos ex-dividendos na próxima semana. Expectativas de sólidos lucros no primeiro trimestre - balanços a serem divulgados na próxima semana - também atraíram investidores para comprar esses papeis.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, caiu 1,2% e fechou aos 1.525,92 pontos, com as ações de primeira linha liderando o declínio, à espera de pronunciamento do primeiro-ministro em uma conferência a investidores, não havendo, até lá, razões para comprar, disse um dealer. As informações são da Dow Jones

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