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Economia americana divide atenções com oferta da Petrobras

Números americanos prometem dias de cautela, enquanto cenário nacional é focado nos dados de mercado de trabalho e inflação

Indicadores americanos e capitalização da Petrobras dividem atenção dos investidores na próxima semana (.)
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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2010 às 17h30.

São Paulo - Após mais uma semana em que o otimismo inicial foi abatido por indicadores negativos das economias americanas e europeias, a cautela deve continuar a prevalecer nas bolsas mundiais, sugerem analistas. É o que promete a agenda de indicadores da próxima semana, cujos pontos altos nacionais são a taxa de desemprego (às 9 horas da quinta-feira, dia 23) e a série de dados de índices de preços. No cenário internacional, o destaque vai para a reunião do FOMC (Banco Central Americano), na terça-feira (21) às 15h15.

Para o economista Sílvio Campos Neto, do Banco Schahin, os dados de emprego brasileiro devem refletir, mais uma vez, o aquecimento do mercado de trabalho, tendo no máximo um ligeiro recuo. Para os dados de inflação, a expectativa é de alta. "Os dados de inflação deverão continuar acelerados, refletindo o aumento dos preços dos alimentos e dos itens do setor agrícola e industrial", disse o economista.

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Entre os índices, estão agendados o IGP-M do segundo decêndio na terça-feira (21) às 8 horas, o IPCA-15 de setembro às 9 horas no mesmo dia, o IPC-S na quinta-feira (23) às 8 horas e o IPC-Fipe na sexta-feira (24) às 6 horas. Fora da agenda, porém também de grande impacto para os investidores, o mercado deve ficar de olho na precificação das ações da nova oferta da Petrobras, agendada para o dia 23 de setembro. Lembrando que o última chance para a reserva de ações é a quarta-feira, dia 22. Os papéis começam a ser negociados em Nova York na sexta-feira (24).

Banco Central Americano

No cenário externo, o foco vai para a reunião do FOMC (Banco Central Americano) e a decisão sobre a taxa básica de juro da economia americana, na terça-feira (21). "O teor do pronunciamento deve ganhar destaque, com a esperança de antever um futuro auxílio financeiro à já fragilizada economia", destaca Neto. Também ganham destaque os dados do mercado imobiliário com as permissões para a construção na terça-feira (21) e as vendas de imóveis na quinta-feira (23).

A expectativa não é de boas notícias quanto à economia americana, diz o economista. "Não há motivos para nenhum resultado muito diferente do que vemos recentemente, ou seja, números mais modestos revertidos em cautela nas bolsas mundiais". Devem atrair a atenção dos investidores ainda os dados de bens duráveis na sexta-feira (24) às 9h30 de Brasilia e os indicadores antecedentes na quinta-feira (23) às 11 horas. De acordo com o portal Briefing.com, é esperado leve recuo na venda de novas casas em agosto, com menos 6 mil unidades em relação a setembro.

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