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Dúvidas entre investidores derrubam bolsas na Europa

Os investidores reavaliam os resultados da cúpula de líderes europeus desta semana. Balanços fracos colaboram para queda de ações

Ainda existe pouca clareza com relação aos detalhes do plano abrangente para solução da crise da zona do euro (Ralph Orlowski/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 10h25.

Londres - As bolsas europeias operavam em baixa nesta manhã, enquanto os investidores dão uma pausa após o rali de ontem e reavaliam os resultados da cúpula de líderes europeus desta semana. Além disso, balanços corporativos fracos colaboraram para a queda das ações. Às 9h46 (horário de Brasília), a bolsa de Londres perdia 0,31%, Paris cedia 0,44% e Frankfurt declinava 0,24%.

Operadores destacaram que ainda existe pouca clareza com relação aos detalhes do plano abrangente para solução da crise da zona do euro. Essa falta de clareza aumentou hoje com as informações de que não há perspectiva de um acordo para que a China invista na Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

O executivo-chefe da EFSF, Klaus Regling, afirmou que não espera "qualquer resultado preciso" de sua visita à China, onde, segundo ele, está se reunindo com funcionários do Banco Central chinês e do Ministério das Finanças. "Não haverá uma conclusão, hoje, e, certamente, durante a nossa visita", acrescentou.

O clima pessimista foi acentuado pelo resultado ruim do leilão de bônus feito hoje pela Itália. O Tesouro italiano pagou yield (retorno ao investidor) mais alto para vender 7,935 bilhões de euros em títulos. O montante vendido ficou perto do teto da faixa pretendida, que ia até 8,5 bilhões de euros, mas o yield dos papéis com vencimento em 2022 superaram 6%, o que aumentou as preocupações com a situação da Itália.

Entre os balanços divulgados hoje, as petroleiras Total e Galp Energia apresentaram resultados desanimadores. O lucro líquido ajustado da portuguesa Galp no terceiro trimestre caiu 34%, para 61 milhões de euros, de 93 milhões de euros no mesmo período do ano passado, devido à queda das margens de refino. A francesa Total, por sua vez, teve alta de 13% no lucro líquido ajustado, mas anunciou queda na produção de petróleo. As informações são da Dow Jones.

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Londres - As bolsas europeias operavam em baixa nesta manhã, enquanto os investidores dão uma pausa após o rali de ontem e reavaliam os resultados da cúpula de líderes europeus desta semana. Além disso, balanços corporativos fracos colaboraram para a queda das ações. Às 9h46 (horário de Brasília), a bolsa de Londres perdia 0,31%, Paris cedia 0,44% e Frankfurt declinava 0,24%.

Operadores destacaram que ainda existe pouca clareza com relação aos detalhes do plano abrangente para solução da crise da zona do euro. Essa falta de clareza aumentou hoje com as informações de que não há perspectiva de um acordo para que a China invista na Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

O executivo-chefe da EFSF, Klaus Regling, afirmou que não espera "qualquer resultado preciso" de sua visita à China, onde, segundo ele, está se reunindo com funcionários do Banco Central chinês e do Ministério das Finanças. "Não haverá uma conclusão, hoje, e, certamente, durante a nossa visita", acrescentou.

O clima pessimista foi acentuado pelo resultado ruim do leilão de bônus feito hoje pela Itália. O Tesouro italiano pagou yield (retorno ao investidor) mais alto para vender 7,935 bilhões de euros em títulos. O montante vendido ficou perto do teto da faixa pretendida, que ia até 8,5 bilhões de euros, mas o yield dos papéis com vencimento em 2022 superaram 6%, o que aumentou as preocupações com a situação da Itália.

Entre os balanços divulgados hoje, as petroleiras Total e Galp Energia apresentaram resultados desanimadores. O lucro líquido ajustado da portuguesa Galp no terceiro trimestre caiu 34%, para 61 milhões de euros, de 93 milhões de euros no mesmo período do ano passado, devido à queda das margens de refino. A francesa Total, por sua vez, teve alta de 13% no lucro líquido ajustado, mas anunciou queda na produção de petróleo. As informações são da Dow Jones.

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