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Dúvida sobre fatia na B2W mantém cautela sobre a Lojas Americanas

HSBC eleva o preço-alvo para ações da companhia, mas alerta que o investimento nas operações de comércio eletrônico não deve trazer bons resultados

Analistas gostariam de ver os investimentos da Lojas Americanas aplicados na criação de novas lojas físicas, já que são mais lucrativas (Lia Lubambo/Site Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 13h06.

São Paulo – As ações da Lojas Americanas ( LAME4 ) estão atrativas, mas a possibilidade da companhia elevar sua participação na B2W ( BTOW3 ) gera efeito negativo para os papéis da rede varejista, afirma a equipe de análise do HSBC.

“A avaliação nas ações da Lojas Americanas é atrativa, em nossa opinião. Entretanto, acreditamos que o risco de investimento adicional potencial na B2W aumenta o risco inerente e, portanto, reduz o múltiplo alvo a ser aplicado às ações da Lojas Americanas”, explicam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

O HSBC elevou as ações preferenciais da Lojas Americanas de 17 reais para 18 reais até o final de 2011. O novo valor representa um potencial de valorização de 18,42% quando comparado a cotação de 15,20 reais vista no fechamento do pregão de sexta-feira (6). A recomendação foi mantida em neutra.

“Gostaríamos de ver o capital (da Lojas Americanas) empregado na divisão de lojas físicas, que é mais lucrativa”, explicam. Com o período de subscrição para as ações restantes da B2W em andamento, os analistas ainda esperam para saber a fatia final da Lojas Americanas. A participação pode crescer dos atuais 56,6% para até 69,5%.

“Como já é uma possibilidade típica quando uma empresa possui a posição de acionista majoritário, acreditamos que a administração da Lojas Americanas pode se sentir tentada a aumentar ainda mais sua participação. Isso permitiria a ela reestruturar a B2W sem a interferência do acionista minoritário”, explicam Chevez e Chaudhry.

Eles destacam que a Lojas Americanas fechou o primeiro trimestre de 2011 com resultados que vieram em linha com as expectativas, e lembraram que a rede varejista planeja abrir entre 90 e 100 lojas apenas neste ano, além de outras 400 até 2013.

“Estamos satisfeitos com a evolução do programa de abertura de lojas da companhia, apesar de acreditarmos que a expansão pode ser ainda mais rápida caso um capital maior seja aplicado na divisão de lojas físicas, ao invés da operação de comércio eletrônico, que está deteriorando”, declaram os analistas.

Por outro lado, caso ocorra uma possível recuperação das operações da B2W, o HSBC avalia que isso seria positivo para a Lojas Americanas, pois potencializaria as ações da companhia.

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São Paulo – As ações da Lojas Americanas ( LAME4 ) estão atrativas, mas a possibilidade da companhia elevar sua participação na B2W ( BTOW3 ) gera efeito negativo para os papéis da rede varejista, afirma a equipe de análise do HSBC.

“A avaliação nas ações da Lojas Americanas é atrativa, em nossa opinião. Entretanto, acreditamos que o risco de investimento adicional potencial na B2W aumenta o risco inerente e, portanto, reduz o múltiplo alvo a ser aplicado às ações da Lojas Americanas”, explicam os analistas Francisco Chevez e Manisha Chaudhry.

O HSBC elevou as ações preferenciais da Lojas Americanas de 17 reais para 18 reais até o final de 2011. O novo valor representa um potencial de valorização de 18,42% quando comparado a cotação de 15,20 reais vista no fechamento do pregão de sexta-feira (6). A recomendação foi mantida em neutra.

“Gostaríamos de ver o capital (da Lojas Americanas) empregado na divisão de lojas físicas, que é mais lucrativa”, explicam. Com o período de subscrição para as ações restantes da B2W em andamento, os analistas ainda esperam para saber a fatia final da Lojas Americanas. A participação pode crescer dos atuais 56,6% para até 69,5%.

“Como já é uma possibilidade típica quando uma empresa possui a posição de acionista majoritário, acreditamos que a administração da Lojas Americanas pode se sentir tentada a aumentar ainda mais sua participação. Isso permitiria a ela reestruturar a B2W sem a interferência do acionista minoritário”, explicam Chevez e Chaudhry.

Eles destacam que a Lojas Americanas fechou o primeiro trimestre de 2011 com resultados que vieram em linha com as expectativas, e lembraram que a rede varejista planeja abrir entre 90 e 100 lojas apenas neste ano, além de outras 400 até 2013.

“Estamos satisfeitos com a evolução do programa de abertura de lojas da companhia, apesar de acreditarmos que a expansão pode ser ainda mais rápida caso um capital maior seja aplicado na divisão de lojas físicas, ao invés da operação de comércio eletrônico, que está deteriorando”, declaram os analistas.

Por outro lado, caso ocorra uma possível recuperação das operações da B2W, o HSBC avalia que isso seria positivo para a Lojas Americanas, pois potencializaria as ações da companhia.

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