Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2012 às 23h03.
Nova York - O índice <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/dow-jones" target="_blank">Dow Jones</a></strong> fechou em leve alta nesta quinta-feira, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq reduziram as perdas do dia, em um sinal de que o sentimento do investidor continua positivo de maneira geral apesar da divulgação de dados fracos sobre manufaturados em diversos países.</p>
O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,14 por cento, para 13.596 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,05 por cento, para 1.460 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,21 por cento, para 3.175 pontos.
Bolsões de força incluíram ações ligadas ao mercado imobiliário, com um índice desse setor avançando 0,8 por cento e acompanhando os ganhos de quarta-feira com dados melhores do que o esperado sobre moradias.
O índice energético do S&P 500 cresceu 0,4 por cento, em sintonia com um rali nos preços do petróleo tipo Brent após três dias de perdas. O índice de utilidades públicas do S&P 500 também ganhou 0,4 por cento.
"O que está acontecendo no mercado é 'O que está por vir?'", disse o estrategista global de investimentos do U.S. Bank, John De Clue. "É um clássico cabo de guerra entre indicadores de que as coisas estão melhorando e, do outro lado, algumas coisas parecem um pouco mais problemáticas".
Vários indicadores econômicos pintaram um quadro sombrio da economia mundial. O setor de manufaturados dos EUA fechou seu pior trimestre em três anos neste mês, e o número de pedidos de auxílio-desemprego no país manteve-se próximo a máximas em dois meses na semana passada.
Os dados norte-americanos se seguiram à divulgação de relatórios desapontadores sobre manufatura europeia e chinesa.
O S&P 500 acumulou ganho de 5,9 por cento desde o início de agosto, impulsionado por expectativas de mais estímulos de bancos centrais. Há uma semana, o Federal Reserve, banco central norte-americano, anunciou sua terceira rodada de estímulos ou "quantitative easing", conhecida como QE3, ajudando a sustentar as ações na sexta-feira passada próximo de máximas em cinco anos.