Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2012 às 19h36.
Nova York - O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 0,14% nesta quinta-feira, mais um dia marcado por preocupações dos investidores sobre o cenário econômico mundial.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 18,97 pontos, para 13.596,93. Já o índice seletivo S&P 500 caiu 0,05%, até 1.460,26, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq recuou 0,21% até 3.175,96.
O penúltimo pregão da semana esteve marcado por um rodízio de dados conjunturais piores que o esperado pelos analistas, tanto nos Estados Unidos, como na China e na Europa.
No entanto, na reta final, os operadores superaram as quedas acumuladas durante o dia para terminar em fechamento misto e o Dow Jones em positivo, dando continuidade assim à sequência de altas da semana passada após as últimas medidas de estímulo do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
A imensa maioria dos setores de pregão nova-iorquino fechou em números vermelhos, como o de transportes (-2,59%), o tecnológico (-0,54%), o de matérias-primas (-0,5%) e o financeiro (-0,46%), enquanto o sanitário avançou 0,36%.
Pouco mais da metade dos 30 componentes do Dow Jones fecharam em positivo, liderados por Kraft (1,86%), Microsoft (1,28%), Chevron (1,07%), Exxon Mobile (1,05%) e Pfizer (1,03%). Do lado negativo ficaram Alcoa (-2,32%), Hewlett-Packard (-1,98%) e Caterpillar (-1,49%), entre outros.
Chamou atenção a queda de 1,08% das ações do Bank of America em um dia no qual divulgou que planeja daqui até o final de ano uma rodada de demissões que afetará cerca de 16 mil trabalhadores da entidade.
Fora desse índice, a Apple caiu 0,48% até US$ 698,7 por título, abaixo da barreira dos US$ 700 que havia atingido nesta semana, enquanto o Facebook recuou 3,01% até US$ 22,59 por ação.
Em outros mercados, o petróleo do Texas caiu até US$ 91,87, o ouro retrocedeu para US$ 1.770,9 a onça, o dólar ganhava terreno perante o euro (cotado a US$ 1,2986) e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos avançava até 1,76%.