Dólar termina o dia em leve baixa sob influência externa
O dólar foi se acomodando ao longo da tarde no Brasil, tentando se alinhar ao comportamento visto no exterior
Da Redação
Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 16h20.
São Paulo - Depois de oscilar entre quedas e altas, quando chegou a se aproximar de R$ 2,42 em meio às palavras da nova presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, o dólar foi se acomodando ao longo da tarde no Brasil, tentando se alinhar ao comportamento visto no exterior. Na reta final, prevaleceu o sinal de baixa, com o dólar mostrando desvalorização de 0,17% no mercado à vista de balcão, cotado a R$ 2,4030.
O giro de negócios no mercado à vista de câmbio foi fraco e estava em torno de US$ 822,9 milhões por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar cedia 0,35%, a R$ 2,4145. O volume de negociação estava próximo de US$ 15 bilhões.
A moeda americana até chegou a recuar ante o real mais cedo, antes de Yellen falar no Congresso e sob a influência do leilão de swap do Banco Central, mas depois acabou se recuperando em meio à leitura de que o Fed tende a manter o atual ritmo de redução de seu programa de estímulos econômicos, de US$ 10 bilhões a menos a cada reunião.
Nas palavras da presidente do Fed, o BC dos EUA deve cortar as compras de bônus em passos comedidos se os dados vierem como esperado. No discurso à Câmara, disse ainda que "ultrapassar o gatilho de desemprego de 6,5% não significa aumento automático dos juros" e que "a taxa de juros ficará perto de zero até bem depois de o desemprego cair abaixo de 6,5%". "A acomodação continuará por um tempo considerável após fim das compras de bônus", concluiu.
À tarde, a moeda se sustentou em alta no balcão na maior parte do tempo, mas muito próxima da estabilidade, enquanto o dólar para março registrava leves perdas. Na reta final do balcão, o dólar voltou a cair, tentando se alinhar um pouco mais ao que era visto no exterior. "Estamos um pouco descolados do que acontece lá fora hoje", comentou profissional de um grande banco. "Mas agora o dólar tenta se alinhar um pouco e cai ante o real", acrescentou.
Lá fora, a moeda dos EUA cedia de forma consistente ante boa parte das demais divisas. Considerando os demais "cinco frágeis", perto das 16h40 o dólar caía 0,56% ante a rupia da Índia, cedia 0,21% ante a rupia da Indonésia, caía 1,34% ante o rand da África do Sul e recuava 0,84% ante a lira da Turquia.
São Paulo - Depois de oscilar entre quedas e altas, quando chegou a se aproximar de R$ 2,42 em meio às palavras da nova presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, o dólar foi se acomodando ao longo da tarde no Brasil, tentando se alinhar ao comportamento visto no exterior. Na reta final, prevaleceu o sinal de baixa, com o dólar mostrando desvalorização de 0,17% no mercado à vista de balcão, cotado a R$ 2,4030.
O giro de negócios no mercado à vista de câmbio foi fraco e estava em torno de US$ 822,9 milhões por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar cedia 0,35%, a R$ 2,4145. O volume de negociação estava próximo de US$ 15 bilhões.
A moeda americana até chegou a recuar ante o real mais cedo, antes de Yellen falar no Congresso e sob a influência do leilão de swap do Banco Central, mas depois acabou se recuperando em meio à leitura de que o Fed tende a manter o atual ritmo de redução de seu programa de estímulos econômicos, de US$ 10 bilhões a menos a cada reunião.
Nas palavras da presidente do Fed, o BC dos EUA deve cortar as compras de bônus em passos comedidos se os dados vierem como esperado. No discurso à Câmara, disse ainda que "ultrapassar o gatilho de desemprego de 6,5% não significa aumento automático dos juros" e que "a taxa de juros ficará perto de zero até bem depois de o desemprego cair abaixo de 6,5%". "A acomodação continuará por um tempo considerável após fim das compras de bônus", concluiu.
À tarde, a moeda se sustentou em alta no balcão na maior parte do tempo, mas muito próxima da estabilidade, enquanto o dólar para março registrava leves perdas. Na reta final do balcão, o dólar voltou a cair, tentando se alinhar um pouco mais ao que era visto no exterior. "Estamos um pouco descolados do que acontece lá fora hoje", comentou profissional de um grande banco. "Mas agora o dólar tenta se alinhar um pouco e cai ante o real", acrescentou.
Lá fora, a moeda dos EUA cedia de forma consistente ante boa parte das demais divisas. Considerando os demais "cinco frágeis", perto das 16h40 o dólar caía 0,56% ante a rupia da Índia, cedia 0,21% ante a rupia da Indonésia, caía 1,34% ante o rand da África do Sul e recuava 0,84% ante a lira da Turquia.