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Dólar termina em leve queda e atinge R$ 2,37

A moeda terminou em R$ 2,3790, uma baixa de 0,17%

Dólares: dólar oscilou hoje entre altas e baixas no Brasil, com os investidores reagindo às notícias que vinham do exterior (Karen Bleier/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 16h09.

São Paulo - Em um dia marcado pela volatilidade, o dólar oscilou hoje entre altas e baixas no Brasil, com os investidores reagindo às notícias que vinham do exterior.

O relatório de emprego dos EUA (payroll), aguardado com ansiedade, mostrou a criação de menos vagas que o previsto em janeiro, mas a taxa de desemprego no país ficou dentro das projeções. Como nas sessões anteriores os investidores já vinham ajustando posições para esperar o payroll, à tarde a moeda americana mostrou acomodação ante o real, oscilando perto da estabilidade.

O dólar à vista no balcão oscilou entre a máxima de R$ 2,3920 (+0,38%) logo após a divulgação do payroll, e a mínima de R$ 2,3710 (-0,50%), para terminar em R$ 2,3790, uma baixa de 0,17%. Na semana, a moeda norte-americana caiu 1,61%.

O giro estava em torno de US$ 649,66 milhões por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar caía 0,19%, a R$ 2,3925. O volume de negociação estava próximo de US$ 14,95 bilhões.

Nos EUA, o Departamento do Trabalho informou que foram criadas 113 mil vagas de trabalho em janeiro, bem abaixo da estimativa, de 189 mil.

Mesmo assim, a taxa de desemprego recuou para 6,6%, o menor nível em cinco anos. Apesar do frio intenso nos últimos meses, a fragilidade do mercado de trabalho não pode ser atribuída inteiramente ao fator climático e alguns investidores acreditam que uma continuidade dessa tendência pode levar o Federal Reserve a rever o ritmo da redução dos estímulos monetários.

Novas notícias negativas sobre os emergentes surgiram hoje, apesar de não terem feito muito preço nos mercados, em meio à relativa "calmaria" dos últimos dias, que se segue à forte turbulência da semana passada.

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating da Ucrânia para CCC, de B-, em função da instabilidade política no país e a dificuldade de acesso a financiamento externo. Já a Standard & Poor's cortou a perspectiva do rating BB+ da Turquia de estável para negativa, citando um cenário econômico menos previsível e a queda nas reservas internacionais.

Entre as notícias locais, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta de 0,55%, ante uma variação de 0,92% em dezembro de 2013, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é o menor para meses de janeiro de 2009 e ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,57% a 0,74%, com mediana de 0,60%.

Mesmo assim, alguns analistas apontam que o dado pode enganar, já que o índice de difusão aumentou e a depreciação do dólar deve impulsionar os preços nos próximos meses.

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São Paulo - Em um dia marcado pela volatilidade, o dólar oscilou hoje entre altas e baixas no Brasil, com os investidores reagindo às notícias que vinham do exterior.

O relatório de emprego dos EUA (payroll), aguardado com ansiedade, mostrou a criação de menos vagas que o previsto em janeiro, mas a taxa de desemprego no país ficou dentro das projeções. Como nas sessões anteriores os investidores já vinham ajustando posições para esperar o payroll, à tarde a moeda americana mostrou acomodação ante o real, oscilando perto da estabilidade.

O dólar à vista no balcão oscilou entre a máxima de R$ 2,3920 (+0,38%) logo após a divulgação do payroll, e a mínima de R$ 2,3710 (-0,50%), para terminar em R$ 2,3790, uma baixa de 0,17%. Na semana, a moeda norte-americana caiu 1,61%.

O giro estava em torno de US$ 649,66 milhões por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar caía 0,19%, a R$ 2,3925. O volume de negociação estava próximo de US$ 14,95 bilhões.

Nos EUA, o Departamento do Trabalho informou que foram criadas 113 mil vagas de trabalho em janeiro, bem abaixo da estimativa, de 189 mil.

Mesmo assim, a taxa de desemprego recuou para 6,6%, o menor nível em cinco anos. Apesar do frio intenso nos últimos meses, a fragilidade do mercado de trabalho não pode ser atribuída inteiramente ao fator climático e alguns investidores acreditam que uma continuidade dessa tendência pode levar o Federal Reserve a rever o ritmo da redução dos estímulos monetários.

Novas notícias negativas sobre os emergentes surgiram hoje, apesar de não terem feito muito preço nos mercados, em meio à relativa "calmaria" dos últimos dias, que se segue à forte turbulência da semana passada.

A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating da Ucrânia para CCC, de B-, em função da instabilidade política no país e a dificuldade de acesso a financiamento externo. Já a Standard & Poor's cortou a perspectiva do rating BB+ da Turquia de estável para negativa, citando um cenário econômico menos previsível e a queda nas reservas internacionais.

Entre as notícias locais, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta de 0,55%, ante uma variação de 0,92% em dezembro de 2013, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado é o menor para meses de janeiro de 2009 e ficou abaixo do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de uma taxa de 0,57% a 0,74%, com mediana de 0,60%.

Mesmo assim, alguns analistas apontam que o dado pode enganar, já que o índice de difusão aumentou e a depreciação do dólar deve impulsionar os preços nos próximos meses.

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