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Dólar tem leve alta ante real acompanhando exterior

Às 10:08, o dólar avançava 0,26 por cento, a 3,2703 reais na venda, depois de fechar a véspera com leve alta de 0,19 por cento

Impressão de dólares nos Estados Unidos: para Lara Resende, o controle da inflação com a taxa de juro precisa ser debatido (Mark Wilson/Getty Images)

Impressão de dólares nos Estados Unidos: para Lara Resende, o controle da inflação com a taxa de juro precisa ser debatido (Mark Wilson/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 22 de fevereiro de 2018 às 11h50.

São Paulo - O dólar operava com leve alta ante o real nesta quinta-feira, sintonizado ao movimento no exterior, um dia depois que o Federal Reserve, banco central norte-americano, confirmou que caminha para elevar os juros neste ano.

Às 10:08, o dólar avançava 0,26 por cento, a 3,2703 reais na venda, depois de fechar a véspera com leve alta de 0,19 por cento. O dólar futuro tinha baixa de 0,21 por cento.

"A ata do Fed não foi agressiva... No entanto, eles insinuaram uma inquietação em relação aos riscos de inflação à frente", comentou o economista-chefe do banco suíço Julius Baer, Janwillem Acket, em nota.

"Com os dados relacionados à inflação publicados desde essa reunião e a política fiscal expansionista à frente, temos que nos preparar para um tom mais determinado nas próximas reuniões, com todas as possíveis repercussões nos mercados", acrescentou

O comitê que define a taxa de juros no Fed mostrou na véspera mais confiança na necessidade de continuar elevando os juros, com a maioria acreditando que a inflação vai subir.

As avaliações eram de que o Fed vai subir os juros três vezes neste ano, como o indicado pela própria autoridade monetária. Taxas mais altas na maior economia do mundo tendem a atrair recursos aplicados em outras praças, como a brasileira.

O dólar subia ante a cesta de moedas, chegando à máxima de dez dias, e sobre a maioria das moedas de países emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano.

Internamente, o mercado seguia monitorando o cenário político, após o governo desistir da votação da reforma da Previdência. Na véspera, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou que dará continuidade à tramitação de matérias de interesse do governo.

O Banco Central brasileiro fará nesta sessão novo leilão de até 9,5 mil swaps cambiais tradicionais --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem dos contratos que vencem em março, no total de 6,154 bilhões de dólares.

Mantido esse volume diário até o final do mês e vendendo os lotes todos, rolará integralmente os swaps que vencem agora.

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