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Dólar tem alta de 0,86% e termina a R$ 2,2240

No leilão de rolagem de hoje, o Banco Central vendeu todos os contratos de swap, numa operação que somou US$ 346,4 milhões

Dólar: moeda operou o dia todo com valorização, aqui e no exterior (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 18h31.

São Paulo - Pressionado pelos dados norte-americanos e pelo noticiário doméstico sobre o swap, além de um fluxo de saída, o dólar teve uma sessão de ganhos que o carregou para o maior patamar desde 24 de junho (R$ 2,2260). A moeda operou o dia todo com valorização, aqui e no exterior.

A divisa dos EUA terminou cotada a R$ 2,2240, em alta de 0,86% no mercado à vista de balcão.

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Na mínima do dia, ficou estável em R$ 2,2050 e, na máxima, bateu em R$ 2,2250 (+0,91%). No mercado futuro, o contrato para agosto avançava 0,81%, a R$ 2,2390. O giro total somava R$ 825,3 milhões, sendo US$ 798,3 milhões em D+2.

O dólar já sinalizava uma tendência altista na abertura, em meio à perspectiva de que o Banco Central não deve rolar todos os contratos de swap que vencem em agosto e que totalizam US$ 9,457 bilhões. Nesta quarta-feira, foram ofertados 7 mil contratos, volume que, se mantido até o final de julho, não totalizará o volume de US$ 9 bilhões.

No leilão de rolagem de hoje, o BC vendeu todos os contratos, numa operação que somou US$ 346,4 milhões.

Já no leilão regular, o BC também vendeu todos os 4 mil contratos de swap cambial, totalizando US$ 198,9 milhões. A despeito de estarem distribuídos em dois vencimentos, a instituição aceitou proposta apenas para 2 de fevereiro de 2015. Para 1º de junho de 2015, o BC rejeitou.

Os dados positivos da economia norte-americana também deram força à moeda, ao engrossar a leitura de que o país pode estar firme para aguentar o início do ciclo de aperto monetário.

Os números sobre o mercado privado de trabalho da ADP vieram acima das previsões e elevaram as perspectivas para o payroll - este mês adiantado para amanhã.

Foram criados 281 mil novos postos de trabalho em junho, ante previsão de 210 mil vagas. Para o relatório oficial, a previsão é de +215 mil. E o índice de condições empresariais atuais de Nova York subiu para 60,5 no mês passado, de 55,3 em maio, maior nível em cinco meses.

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