Dólar tem 4º dia seguido de perdas
Em meio a notícias de que o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy teria sido o escolhido para a Fazenda, dólar ampliou perdas ante real no fim da sessão
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2014 às 16h06.
São Paulo - Na volta do feriado do Dia da Consciência Negra, que na quinta-feira, 20, limitou os negócios com câmbio a poucas praças no Brasil, o dólar emplacou a quarta sessão consecutiva de perdas, em sintonia com o ambiente externo e de olho em Brasília.
Em meio a notícias de que o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy teria sido o escolhido para a Fazenda, enquanto o ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa iria para o Planejamento, o dólar ampliou as perdas ante o real no fim da sessão desta sexta-feira, 21.
A moeda à vista de balcão fechou em forte baixa de 2,26%, aos R$ 2,5140.
Em quatro dias, acumulou perdas de 3,38% e, na semana, recuo de 3,08%.
Já o dólar para dezembro, que encerra apenas às 18 horas, cedia no fim da tarde 2,13%, aos R$ 2,5230.
O giro à vista era de apenas US$ 664,4 milhões perto das 16h30, sendo US$ 639,4 milhões em D+2.
Pela manhã, repercutiam no mercado as notícias vindas da China. O país cortou as taxas de referência da economia - entre elas, a taxa de juros de empréstimo de um ano - e revelou, de forma inédita, que a primeira fase de suas reservas estratégicas de petróleo é formada por cerca de 91 milhões de barris.
As notícias foram bem recebidas e estimularam a busca por ativos de maior risco em todo o mundo, como as ações, abrindo espaço no Brasil para o recuo do dólar.
Favoreciam o movimento as especulações sobre a futura equipe de Dilma Rousseff.
Após a recusa de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, em assumir o Ministério da Fazenda, os nomes sobre a mesa eram os de Nelson Barbosa e de Joaquim Levy.
À tarde, o mercado de câmbio sofreu um repique. Tudo porque passaram a circular pelas mesas notícias de que Levy irá para a Fazenda e Barbosa para o Planejamento. Como Levy agrada ao mercado, o dólar renovou mínimas naquele momento.
Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy deve ir, de fato, para a Fazenda, enquanto Barbosa deve ficar no Planejamento.
Já o senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi convidado para ser o próximo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, deve assumir o Tesouro Nacional.
Na cotação máxima do dia, vista às 9h12, o dólar marcou R$ 2,5630 (-0,35%) no balcão.
Na mínima, já em meio às notícias de que Levy seria o titular da Fazenda, atingiu R$ 2,5110 (-2,37%) às 15h52.
No exterior, o viés para o dólar também era de queda. Perto das 16h30, a moeda americana caía 0,63% ante a australiana, cedia 0,57% ante a canadense, tinha baixa de 0,29% ante a neozelandesa e 0,07% ante a mexicana.
São Paulo - Na volta do feriado do Dia da Consciência Negra, que na quinta-feira, 20, limitou os negócios com câmbio a poucas praças no Brasil, o dólar emplacou a quarta sessão consecutiva de perdas, em sintonia com o ambiente externo e de olho em Brasília.
Em meio a notícias de que o ex-secretário do Tesouro Joaquim Levy teria sido o escolhido para a Fazenda, enquanto o ex-secretário-executivo da pasta Nelson Barbosa iria para o Planejamento, o dólar ampliou as perdas ante o real no fim da sessão desta sexta-feira, 21.
A moeda à vista de balcão fechou em forte baixa de 2,26%, aos R$ 2,5140.
Em quatro dias, acumulou perdas de 3,38% e, na semana, recuo de 3,08%.
Já o dólar para dezembro, que encerra apenas às 18 horas, cedia no fim da tarde 2,13%, aos R$ 2,5230.
O giro à vista era de apenas US$ 664,4 milhões perto das 16h30, sendo US$ 639,4 milhões em D+2.
Pela manhã, repercutiam no mercado as notícias vindas da China. O país cortou as taxas de referência da economia - entre elas, a taxa de juros de empréstimo de um ano - e revelou, de forma inédita, que a primeira fase de suas reservas estratégicas de petróleo é formada por cerca de 91 milhões de barris.
As notícias foram bem recebidas e estimularam a busca por ativos de maior risco em todo o mundo, como as ações, abrindo espaço no Brasil para o recuo do dólar.
Favoreciam o movimento as especulações sobre a futura equipe de Dilma Rousseff.
Após a recusa de Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, em assumir o Ministério da Fazenda, os nomes sobre a mesa eram os de Nelson Barbosa e de Joaquim Levy.
À tarde, o mercado de câmbio sofreu um repique. Tudo porque passaram a circular pelas mesas notícias de que Levy irá para a Fazenda e Barbosa para o Planejamento. Como Levy agrada ao mercado, o dólar renovou mínimas naquele momento.
Conforme apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Levy deve ir, de fato, para a Fazenda, enquanto Barbosa deve ficar no Planejamento.
Já o senador Armando Monteiro (PTB-PE) foi convidado para ser o próximo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton, deve assumir o Tesouro Nacional.
Na cotação máxima do dia, vista às 9h12, o dólar marcou R$ 2,5630 (-0,35%) no balcão.
Na mínima, já em meio às notícias de que Levy seria o titular da Fazenda, atingiu R$ 2,5110 (-2,37%) às 15h52.
No exterior, o viés para o dólar também era de queda. Perto das 16h30, a moeda americana caía 0,63% ante a australiana, cedia 0,57% ante a canadense, tinha baixa de 0,29% ante a neozelandesa e 0,07% ante a mexicana.