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Dólar tem 4ª alta consecutiva e avança 4,14% no período

A moeda teve avanço firme e generalizado ante outras divisas, mas, aqui, o giro foi contido

Dólar: moeda encerrou sessão com elevação de 0,16%, a R$ 2,5130, no quarto pregão consecutivo de ganhos (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 16h15.

São Paulo - Os dados do mercado privado de trabalho dos Estados Unidos vieram melhores do que as projeções e criaram um ambiente propício para a alta do dólar nesta quarta-feira, 5.

A moeda teve avanço firme e generalizado ante outras divisas, mas, aqui, o giro foi contido.

O dólar encerrou a sessão com elevação de 0,16%, a R$ 2,5130, no quarto pregão consecutivo de ganhos (+4,14% no período).

Na mínima do dia, atingiu R$ 2,5080 e, na máxima, R$ 2,5270. O giro negociado totalizou apenas US$ 393,7 milhões, sendo US$ 364,9 milhões em D+2.

No mercado futuro, o contrato para dezembro subia 0,73%, a R$ 2,5330, às 16h48.

O baixo giro mostra a expectativa do mercado com algum acontecimento, inclusive na seara política.

Enquanto isso, a moeda acompanha o desempenho do exterior, onde, hoje, nos EUA, saíram os números da ADP, mostrando força no mercado de trabalho do país.

Foram criadas 230 mil vagas em outubro, ante 220 mil previstas. E isso ajudou a sustentar o dólar em alta firme e generalizada.

No meio do dia, foi divulgado aqui que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 6,927 bilhões em outubro. O resultado é o maior para um mês desde maio de 2013, quando ficou positivo em US$ 10,755 bilhões.

Na semana passada, a entrada de dólares no país superou a saída em US$ 3,895 bilhões. No ano até outubro, o saldo está positivo em US$ 8,270 bilhões.

Essa entrada na última semana foi consequência direta da reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Apenas na segunda-feira, 27, dia seguinte à votação, entraram no Brasil US$ 3,674 bilhões pela conta financeira.

Naquele dia, com a disparada do dólar ante o real e a perspectiva de juros mais altos no Brasil, investidores estrangeiros viram uma "oportunidade" na compra de ativos do país.

"Teve muita gente entrando para aplicar aqui, teve muito dinheiro de estrangeiro", comentou Luiz Carlos Baldan, diretor da corretora Fourtrade.

"Basicamente, os estrangeiros vieram aplicar em juros aqui no Brasil, considerando a diferença em relação às taxas lá de fora. E também aproveitaram o dólar alto para entrar. Foi uma oportunidade", comentou.

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São Paulo - Os dados do mercado privado de trabalho dos Estados Unidos vieram melhores do que as projeções e criaram um ambiente propício para a alta do dólar nesta quarta-feira, 5.

A moeda teve avanço firme e generalizado ante outras divisas, mas, aqui, o giro foi contido.

O dólar encerrou a sessão com elevação de 0,16%, a R$ 2,5130, no quarto pregão consecutivo de ganhos (+4,14% no período).

Na mínima do dia, atingiu R$ 2,5080 e, na máxima, R$ 2,5270. O giro negociado totalizou apenas US$ 393,7 milhões, sendo US$ 364,9 milhões em D+2.

No mercado futuro, o contrato para dezembro subia 0,73%, a R$ 2,5330, às 16h48.

O baixo giro mostra a expectativa do mercado com algum acontecimento, inclusive na seara política.

Enquanto isso, a moeda acompanha o desempenho do exterior, onde, hoje, nos EUA, saíram os números da ADP, mostrando força no mercado de trabalho do país.

Foram criadas 230 mil vagas em outubro, ante 220 mil previstas. E isso ajudou a sustentar o dólar em alta firme e generalizada.

No meio do dia, foi divulgado aqui que o fluxo cambial ficou positivo em US$ 6,927 bilhões em outubro. O resultado é o maior para um mês desde maio de 2013, quando ficou positivo em US$ 10,755 bilhões.

Na semana passada, a entrada de dólares no país superou a saída em US$ 3,895 bilhões. No ano até outubro, o saldo está positivo em US$ 8,270 bilhões.

Essa entrada na última semana foi consequência direta da reeleição da presidente Dilma Rousseff.

Apenas na segunda-feira, 27, dia seguinte à votação, entraram no Brasil US$ 3,674 bilhões pela conta financeira.

Naquele dia, com a disparada do dólar ante o real e a perspectiva de juros mais altos no Brasil, investidores estrangeiros viram uma "oportunidade" na compra de ativos do país.

"Teve muita gente entrando para aplicar aqui, teve muito dinheiro de estrangeiro", comentou Luiz Carlos Baldan, diretor da corretora Fourtrade.

"Basicamente, os estrangeiros vieram aplicar em juros aqui no Brasil, considerando a diferença em relação às taxas lá de fora. E também aproveitaram o dólar alto para entrar. Foi uma oportunidade", comentou.

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