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Dólar sobe pelo segundo dia seguido, fechando em R$ 1,793

O dólar à vista terminou em alta de 1,07%, a R$ 1,7930, no maior valor desde 5 de outubro

O diferencial hoje é que a alta foi acompanhada de um aumento dos negócios (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 18h25.

São Paulo - O dólar no mercado brasileiro voltou a exibir forte oscilação e no final, a exemplo de ontem, prevaleceu a demanda defensiva que amparou a subida das cotações pelo segundo dia seguido. O diferencial hoje é que a alta foi acompanhada de um aumento dos negócios. Os agentes financeiros locais e estrangeiros venderam ações e compraram dólares, sustentando o fluxo financeiro negativo, estimulados pela dúvida dos investidores sobre a realização da cúpula da União Europeia no domingo e a eficácia do plano de resgate europeu em elaboração.

Adicionalmente, a queda de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 11,5% ao ano, ontem corroborou as expectativas da maioria no mercado e também alimentou a esperança de cortes adicionais do juro básico, o que em tese abriria espaço para a alta do dólar. Isso foi precificado hoje, disse um operador de tesouraria de um banco local.

Nesse contexto, o dólar à vista terminou em alta de 1,07%, a R$ 1,7930, no maior valor desde 5 de outubro, quando encerrou em R$ 1,8360. Na sessão, caiu até a mínima pela manhã de R$ 1,7640 (-0,56%) e avançou à tarde até a máxima de R$ 1,8020 (+1,58%). Na BM&F, o dólar pronto teve ganho de 0,77%, para R$ 1,7848. O giro financeiro na clearing de câmbio até 16h50 somava US$ 1,618 bilhão, dos quais US$ 1,562 bilhão em D+2.

No mercado futuro, nesse horário, o dólar novembro de 2011 avançava 0,81%, a R$ 1,7940, e já contabilizava um volume financeiro de US$ 16,954 bilhões ou 17% superior ao registrado no dia anterior. Durante a sessão, a mínima desse vencimento de dólar foi de R$ 1,7695 (-0,56%) e a máxima de R$ 1,8140 (+1,94%).


A desconfiança nos mercados em torno da reunião de cúpula europeia levou o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a reafirmar à tarde que estão planejando um plano abrangente para solucionar a crise da dívida na zona do euro. Essa proposta deve ser avaliada no domingo pelos líderes da região e aprovada em uma segunda reunião da cúpula da União Europeia, marcada para a próxima quarta-feira, segundo disseram os líderes em comunicado conjunto.

O plano em debate inclui medidas para reforçar os bancos europeus e também o fundo de resgate de países endividados. O texto sugere que faltam aos líderes europeus um consenso sobre como conter a crise da dívida da Grécia e alavancar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

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São Paulo - O dólar no mercado brasileiro voltou a exibir forte oscilação e no final, a exemplo de ontem, prevaleceu a demanda defensiva que amparou a subida das cotações pelo segundo dia seguido. O diferencial hoje é que a alta foi acompanhada de um aumento dos negócios. Os agentes financeiros locais e estrangeiros venderam ações e compraram dólares, sustentando o fluxo financeiro negativo, estimulados pela dúvida dos investidores sobre a realização da cúpula da União Europeia no domingo e a eficácia do plano de resgate europeu em elaboração.

Adicionalmente, a queda de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 11,5% ao ano, ontem corroborou as expectativas da maioria no mercado e também alimentou a esperança de cortes adicionais do juro básico, o que em tese abriria espaço para a alta do dólar. Isso foi precificado hoje, disse um operador de tesouraria de um banco local.

Nesse contexto, o dólar à vista terminou em alta de 1,07%, a R$ 1,7930, no maior valor desde 5 de outubro, quando encerrou em R$ 1,8360. Na sessão, caiu até a mínima pela manhã de R$ 1,7640 (-0,56%) e avançou à tarde até a máxima de R$ 1,8020 (+1,58%). Na BM&F, o dólar pronto teve ganho de 0,77%, para R$ 1,7848. O giro financeiro na clearing de câmbio até 16h50 somava US$ 1,618 bilhão, dos quais US$ 1,562 bilhão em D+2.

No mercado futuro, nesse horário, o dólar novembro de 2011 avançava 0,81%, a R$ 1,7940, e já contabilizava um volume financeiro de US$ 16,954 bilhões ou 17% superior ao registrado no dia anterior. Durante a sessão, a mínima desse vencimento de dólar foi de R$ 1,7695 (-0,56%) e a máxima de R$ 1,8140 (+1,94%).


A desconfiança nos mercados em torno da reunião de cúpula europeia levou o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a reafirmar à tarde que estão planejando um plano abrangente para solucionar a crise da dívida na zona do euro. Essa proposta deve ser avaliada no domingo pelos líderes da região e aprovada em uma segunda reunião da cúpula da União Europeia, marcada para a próxima quarta-feira, segundo disseram os líderes em comunicado conjunto.

O plano em debate inclui medidas para reforçar os bancos europeus e também o fundo de resgate de países endividados. O texto sugere que faltam aos líderes europeus um consenso sobre como conter a crise da dívida da Grécia e alavancar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).

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