São Paulo - As bolsas de valores globais tinham alta nesta segunda-feira, em um dia de agenda praticamente vazia de indicadores nos Estados Unidos e na Europa. No mercado brasileiro, a alta do Ibovespa ainda era influenciada pelo vencimento de contratos de opções sobre ações.

Os índices mostraram alguma recuperação no exterior, após algumas bolsas terem chegado a registrar leve queda na abertura, com os investidores aguardando mais evidências de melhora nas economias norte-americana e europeia.

No Brasil, a moeda norte-americana operava em alta ante o real, diante da expectativa de que o governo possa tomar outras medidas para conter mais valorizações cambiais e de que o Banco Central possa voltar a intervir no mercado de câmbio, assim como na sexta-feira, quando realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista.

Também na sexta-feira, o governo anunciou que reduziu a zero a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas operações de hedge cambial em contratos de derivativos feitas pelos exportadores.

O governo tem deixado claro que vai tomar todas as medidas para evitar mais altas do real frente ao dólar, alimentando a expectativa no mercado de que outras medidas podem ser tomadas e fazendo com que o dólar se mantenha acima de 1,80 real.

No exterior, no entanto, o dólar recuava cerca de 0,40 por cento ante uma cesta de divisas, com alta do euro. Os DIs, por sua vez, seguiam próximos da estabilidade após o relatório Focus antecipar uma taxa básica de juros, Selic, de 9 por cento já em abril, mas mostrar poucas alterações em relação às expectativas de inflação.

Em relação a inflação, os agentes preveem que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche 2012 em 5,27 por cento. O prognóstico para 2013 continuou em 5,50 por cento.

A projeção para o IPCA em 12 meses subiu ligeiramente, a 5,37 por cento, após 5,36 por cento no Focus anterior.

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Veja como estavam os principais mercados financeiros às 13h55 desta sexta-feira:

CÂMBIO - O dólar era cotado a 1,8080 real, em alta de 0,26 por cento frente ao fechamento anterior.

BOVESPA - O Ibovespa subia 0,61 por cento, para 68.096 pontos. O volume financeiro na bolsa era de 9,92 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS - O índice dos principais ADRs brasileiros subia 0,35 por cento, a 34.603 pontos.

JUROS - O DI janeiro de 2014 estava em 9,650 por cento ao ano, ante 9,640 por cento no ajuste anterior.

EURO - A moeda comum europeia era cotada a 1,3244 dólar, ante 1,3173 dólar no fechamento anterior nas operações norte-americanas.

GLOBAL 40 - O título de referência dos mercados emergentes, o Global 40, subia para 132,000 por cento do valor de face, oferecendo rendimento de 1,346 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS - O risco Brasil caía 7 pontos, para 164 pontos-básicos. O EMBI+ recuava 6 pontos, a 295 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA - O índice Dow Jones subia 0,21 por cento, a 13.260 pontos, o S&P 500 tinha alta de 0,54 por cento, a 1.411 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,79 por cento, aos 3.079 pontos.

PETRÓLEO - Na Nymex, o contrato de petróleo mais curto registrava baixa de 0,59 dólar, ou 0,55 por cento, a 107,65 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS - O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos, referência do mercado, caía, oferecendo rendimento de 2,3482 por cento, frente a 2,298 por cento no fechamento anterior.