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Dólar sobe frente ao real, com atuação do Banco Central

O BC anunciou para este pregão leilão de até 40 mil swaps cambiais reversos equivalentes à compra futura de dólares

Notas de dólar: às 9h13, o dólar avançava 0,43%, a 3,4548 reais na venda, depois de cair mais de 1,6% e ir a 3,44 reais. O dólar futuro subia 0,56% (Adam Gault/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2016 às 11h32.

São Paulo - O dólar subia mais de 1% e caminhava para 3,5 reais nesta segunda-feira, com o Banco Central voltando a atuar de maneira mais intensa no mercado de câmbio e com os investidores de olho no cenário político brasileiro.

Às 10h08, o dólar avançava 1,32%, a 3,4854 reais na venda, depois de cair mais de 1,6% e ir a 3,44 reais na sessão passada, menor nível em nove meses. O dólar futuro subia 1,38%.

O BC anunciou para este pregão leilão de até 40 mil swaps cambiais reversos --equivalentes à compra futura de dólares--, mantendo a atuação mais intensa feita na sexta-feira, depois de passar quase duas semanas mais longe. Vendeu o volume total em um único vencimento --o mais curto, em 1º de agosto deste ano-- e, para operadores, não deve parar por aí.

"A tendência do dólar é de queda (sobre o real), o que vai demandar atuação do BC", afirmou o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold.

Muitos especialistas entendem que o BC não quer o dólar abaixo de 3,50 reais, a fim de prejudicar os exportadores e pelo fato de a moeda norte-americana já ter depreciado bastante este ano. Só em março e em abril, as quedas mensais acumuladas foram de 10,17 e 4,34%, respectivamente.

A cena política no Brasil continuava no radar dos investidores, com a expectativa de que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff será aprovado pelo Senado, o que levará o vice Michel Temer a assumir o comando do país. De modo geral, o mercado reagiu bem à indicação de que o ex-presidente do BC Henrique Meirelles será o novo ministro da Fazenda.

No exterior, a moeda norte-americana recuava frente a outras divisas, com os investidores avaliando que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pode demorar mais para elevar novamente sua taxa de juros.

No Diário Oficial da União desta segunda-feira, o governo estabeleceu alíquota zero de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas liquidações de operações simultâneas de câmbio para ingresso de recursos no país originárias da mudança de regime do investidor estrangeiro, de investimento direto e para investimento em ações negociáveis em bolsa.

Matéria atualizada às 11h31

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O BC anunciou para este pregão leilão de até 40 mil swaps cambiais reversos --equivalentes à compra futura de dólares--, mantendo a atuação mais intensa feita na sexta-feira, depois de passar quase duas semanas mais longe. Vendeu o volume total em um único vencimento --o mais curto, em 1º de agosto deste ano-- e, para operadores, não deve parar por aí.

"A tendência do dólar é de queda (sobre o real), o que vai demandar atuação do BC", afirmou o operador de câmbio da corretora B&T Marcos Trabbold.

Muitos especialistas entendem que o BC não quer o dólar abaixo de 3,50 reais, a fim de prejudicar os exportadores e pelo fato de a moeda norte-americana já ter depreciado bastante este ano. Só em março e em abril, as quedas mensais acumuladas foram de 10,17 e 4,34%, respectivamente.

A cena política no Brasil continuava no radar dos investidores, com a expectativa de que o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff será aprovado pelo Senado, o que levará o vice Michel Temer a assumir o comando do país. De modo geral, o mercado reagiu bem à indicação de que o ex-presidente do BC Henrique Meirelles será o novo ministro da Fazenda.

No exterior, a moeda norte-americana recuava frente a outras divisas, com os investidores avaliando que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, pode demorar mais para elevar novamente sua taxa de juros.

No Diário Oficial da União desta segunda-feira, o governo estabeleceu alíquota zero de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas liquidações de operações simultâneas de câmbio para ingresso de recursos no país originárias da mudança de regime do investidor estrangeiro, de investimento direto e para investimento em ações negociáveis em bolsa.

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