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Dólar sobe em ajuste a quedas e em linha com o exterior

O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,3620, uma alta de 0,98%

Dólar: no mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,77%, a R$ 2,3700. O volume de negociação estava perto de US$ 14,71 bilhões (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 16h00.

São Paulo - O dólar avançou ante o real nesta terça-feira, 21, num movimento de correção após a queda desta segunda-feira, 20, para o menor nível em mais de um mês, e acompanhando a valorização da moeda dos Estados Unidos frente a outras rivais, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduza, novamente, as medidas de estímulo este mês.

O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,3620, uma alta de 0,98%. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 1,41 bilhão, de acordo com dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,77%, a R$ 2,3700. O volume de negociação estava perto de US$ 14,71 bilhões.

A alta do dólar nos mercados globais e o avanço nos yields dos Treasuries hoje são provocados pela percepção de que o Fed deve anunciar este mês mais um corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus, segundo afirmou o influente colunista do Wal Street Journal Jon Hilsenrath.

"A princípio, no começo do dia, o dólar já estava muito barato e muitos investidores vieram comprar. No mercado futuro, quem estava vendido comprou para zerar posição", afirmou o profissional de uma corretora. "Em sessões anteriores, o real apreciou-se bem mais que as outras moedas. Hoje, ele ajusta-se", acrescentou outro profissional, da mesa de câmbio de um banco.

Nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou hoje as projeções de crescimento para o Brasil, a 2,3% em 2014 e 2,8% em 2015, o que colaborou para pressionar o real. Na China, o Banco do Povo (Pboc) fez uma megainjeção de liquidez no sistema financeiro, de 255 bilhões de yuans (cerca de US$ 43 bilhões), o que trouxe certo alívio para os mercados no início da sessão.

No noticiário doméstico, o Ministério do Trabalho brasileiro divulgou momentos atrás que foram fechadas 449.444 vagas em dezembro no âmbito do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), resultado levemente melhor que a mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de eliminação de 451.371 vagas. O resultado de 2013, com criação de 1.117.171 postos de trabalho, foi o pior desde 2003.

Mais cedo, a Serasa Experian anunciou que o indicador de inadimplência registrou em 2013 queda de 2% na comparação com 2012, o primeiro recuo anual desde 2000, início da série histórica do índice. Em dezembro, a inadimplência do consumidor caiu 6,5% em relação ao mesmo mês de 2012 - sétima queda mensal consecutiva nessa base de comparação -, mas teve alta de 2,7% ante novembro.

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São Paulo - O dólar avançou ante o real nesta terça-feira, 21, num movimento de correção após a queda desta segunda-feira, 20, para o menor nível em mais de um mês, e acompanhando a valorização da moeda dos Estados Unidos frente a outras rivais, em meio à expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) reduza, novamente, as medidas de estímulo este mês.

O dólar à vista no balcão terminou a sessão cotado a R$ 2,3620, uma alta de 0,98%. Por volta das 16h30, o giro estava em torno de US$ 1,41 bilhão, de acordo com dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançava 0,77%, a R$ 2,3700. O volume de negociação estava perto de US$ 14,71 bilhões.

A alta do dólar nos mercados globais e o avanço nos yields dos Treasuries hoje são provocados pela percepção de que o Fed deve anunciar este mês mais um corte de US$ 10 bilhões nas compras mensais de bônus, segundo afirmou o influente colunista do Wal Street Journal Jon Hilsenrath.

"A princípio, no começo do dia, o dólar já estava muito barato e muitos investidores vieram comprar. No mercado futuro, quem estava vendido comprou para zerar posição", afirmou o profissional de uma corretora. "Em sessões anteriores, o real apreciou-se bem mais que as outras moedas. Hoje, ele ajusta-se", acrescentou outro profissional, da mesa de câmbio de um banco.

Nesta terça-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou hoje as projeções de crescimento para o Brasil, a 2,3% em 2014 e 2,8% em 2015, o que colaborou para pressionar o real. Na China, o Banco do Povo (Pboc) fez uma megainjeção de liquidez no sistema financeiro, de 255 bilhões de yuans (cerca de US$ 43 bilhões), o que trouxe certo alívio para os mercados no início da sessão.

No noticiário doméstico, o Ministério do Trabalho brasileiro divulgou momentos atrás que foram fechadas 449.444 vagas em dezembro no âmbito do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), resultado levemente melhor que a mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de eliminação de 451.371 vagas. O resultado de 2013, com criação de 1.117.171 postos de trabalho, foi o pior desde 2003.

Mais cedo, a Serasa Experian anunciou que o indicador de inadimplência registrou em 2013 queda de 2% na comparação com 2012, o primeiro recuo anual desde 2000, início da série histórica do índice. Em dezembro, a inadimplência do consumidor caiu 6,5% em relação ao mesmo mês de 2012 - sétima queda mensal consecutiva nessa base de comparação -, mas teve alta de 2,7% ante novembro.

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