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Dólar sobe com temores sobre mercados emergentes

No fim do dia, o dólar à vista no balcão fechou cotado na máxima de R$ 2,4070, uma alta de 1,18%

Dólares: dólar foi impulsionado por movimento de ajuste e por dados fracos da atividade industrial de países emergentes (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 16h03.

São Paulo - O dólar interrompeu uma sequência de quatro sessões de baixas e fechou em alta nesta segunda-feira, 10. A valorização da moeda , que renovou máximas na reta final do pregão, foi impulsionada por renovados temores em relação à situação econômica de países emergentes e pela cautela antes do discurso da nova presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, nesta terça-feira, 11.

No fim do dia, o dólar à vista no balcão fechou cotado na máxima de R$ 2,4070, uma alta de 1,18%. O giro estava em torno de US$ 458,9 milhões por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar subia 1,09%, a R$ 2,4200. O volume de negociação estava próximo de US$ 11 bilhões.

O dólar foi impulsionado, já no início da sessão, por um movimento de ajuste, no rastro do declínio registrado na semana passada e também por dados fracos da atividade industrial de países emergentes.

Segundo o HSBC, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos mercados emergentes recuou a 51,4 em janeiro, o nível mais baixo desde setembro do ano passado.

Sinais de aperto da política monetária na China também ajudaram a impulsionar a moeda. Um relatório trimestral de política do Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) foi considerado "incomumente agressivo" por analistas.

"Os formuladores de política (do PBoC) parecem determinados a conduzir uma política mais apertada de liquidez até que os bancos desacelerem a concessão de crédito. Isso deverá pressionar os investimentos e o consumo", afirmaram economistas do Crédit Agricole.

Os investidores estarão atentos nesta terça ao discurso da nova presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, em busca e sinais sobre o rumo da política monetária nos EUA, após os dados fracos da criação de empregos no país, anunciados na última sexta-feira.

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São Paulo - O dólar interrompeu uma sequência de quatro sessões de baixas e fechou em alta nesta segunda-feira, 10. A valorização da moeda , que renovou máximas na reta final do pregão, foi impulsionada por renovados temores em relação à situação econômica de países emergentes e pela cautela antes do discurso da nova presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, nesta terça-feira, 11.

No fim do dia, o dólar à vista no balcão fechou cotado na máxima de R$ 2,4070, uma alta de 1,18%. O giro estava em torno de US$ 458,9 milhões por volta das 16h30, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. No mercado futuro, o dólar subia 1,09%, a R$ 2,4200. O volume de negociação estava próximo de US$ 11 bilhões.

O dólar foi impulsionado, já no início da sessão, por um movimento de ajuste, no rastro do declínio registrado na semana passada e também por dados fracos da atividade industrial de países emergentes.

Segundo o HSBC, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos mercados emergentes recuou a 51,4 em janeiro, o nível mais baixo desde setembro do ano passado.

Sinais de aperto da política monetária na China também ajudaram a impulsionar a moeda. Um relatório trimestral de política do Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) foi considerado "incomumente agressivo" por analistas.

"Os formuladores de política (do PBoC) parecem determinados a conduzir uma política mais apertada de liquidez até que os bancos desacelerem a concessão de crédito. Isso deverá pressionar os investimentos e o consumo", afirmaram economistas do Crédit Agricole.

Os investidores estarão atentos nesta terça ao discurso da nova presidente do Federal Reserve (Fed), Janet Yellen, em busca e sinais sobre o rumo da política monetária nos EUA, após os dados fracos da criação de empregos no país, anunciados na última sexta-feira.

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