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Dólar sobe com investidor de olho no exterior e na Petrobras

Na dúvida, os investidores continuaram em busca da segurança do dólar, como vem ocorrendo nas sessões mais recentes

Dólar: moeda à vista de balcão encerrou em alta de 1,09%, aos R$ 2,7720 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 16h16.

São Paulo - O avanço do dólar no exterior, após o relatório de emprego (payroll) nos EUA mostrar números fortes de geração de vagas, deu força à moeda americana ante o real nesta sexta-feira, 6.

O movimento foi sustentado ainda pela expectativa em torno da nomeação da nova diretoria da Petrobras. O executivo Aldemir Bendine, que estava no comando do Banco do Brasil, irá para a presidência da estatal.

O nome gerava dúvidas no mercado antes mesmo da oficialização, no meio da tarde, já que Bendine é visto como alguém muito sujeito às ingerências do Palácio do Planalto.

Na dúvida, os investidores continuaram em busca da segurança do dólar, como vem ocorrendo nas sessões mais recentes.

O dólar à vista de balcão encerrou em alta de 1,09%, aos R$ 2,7720. Na mínima, às 10h14, o dólar à vista marcou R$ 2,7480 (+0,22%) e, na máxima, às 11h56, atingiu R$ 2,7840 (+1,53%).

O giro à vista era contido, de cerca de US$ 637,5 milhões perto das 16h30. Já o dólar para março - o mais líquido e que encerra às 18 horas - subia 1,09%, aos R$ 2,7920.

Pela manhã, o viés para o dólar já era claramente de alta.

Além do exterior, os investidores não têm demonstrado nos últimos dias muita disposição para vender a moeda americana no Brasil, em um cenário de preocupações com a economia e, em especial, com os rumos da Petrobras.

Ainda pela manhã, a notícia de que Bendine seria o novo presidente da Petrobras - o que se confirmou à tarde - ajudou a impulsionar o dólar.

Na visão de boa parte do mercado, ele não teria a autonomia necessária para tirar a estatal das dificuldades.

Quando saíram os dados do payroll nos EUA, o viés de alta para o dólar se intensificou. O país informou a criação de 257 mil empregos em janeiro, acima da previsão de 237 mil.

Já a criação de empregos em dezembro foi revisada para 329 mil, ante 252 mil, enquanto a de novembro passou para 423 mil, ante 353 mil informados antes.

Na prática, os números reforçaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá elevar juros em um futuro próximo, e não em 2016.

Se isso ocorrer, países como o Brasil podem ficar menos atrativos para o capital internacional.

À tarde, a confirmação de Bendine não mudou a tendência de firme alta para o dólar no Brasil. No exterior, a moeda americana também seguia com ganhos.

Perto das 16h30, ela subia 0,27% ante o dólar australiano, tinha alta de 0,86% ante o canadense, avançava 0,91% ante o neozelandês, disparava 2,22% ante o rand sul-africano e subia 1,75% ante a lira turca.

Pela manhã, no Brasil, o Banco Central fez ainda os dois leilões de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) programados, mas alterar a escalada da moeda americana no mercado.

Vendeu 2 mil contratos (US$ 98 milhões) na operação regular e outros 13 mil contratos (US$ 629,5 milhões) para rolagem dos vencimentos de março.

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São Paulo - O avanço do dólar no exterior, após o relatório de emprego (payroll) nos EUA mostrar números fortes de geração de vagas, deu força à moeda americana ante o real nesta sexta-feira, 6.

O movimento foi sustentado ainda pela expectativa em torno da nomeação da nova diretoria da Petrobras. O executivo Aldemir Bendine, que estava no comando do Banco do Brasil, irá para a presidência da estatal.

O nome gerava dúvidas no mercado antes mesmo da oficialização, no meio da tarde, já que Bendine é visto como alguém muito sujeito às ingerências do Palácio do Planalto.

Na dúvida, os investidores continuaram em busca da segurança do dólar, como vem ocorrendo nas sessões mais recentes.

O dólar à vista de balcão encerrou em alta de 1,09%, aos R$ 2,7720. Na mínima, às 10h14, o dólar à vista marcou R$ 2,7480 (+0,22%) e, na máxima, às 11h56, atingiu R$ 2,7840 (+1,53%).

O giro à vista era contido, de cerca de US$ 637,5 milhões perto das 16h30. Já o dólar para março - o mais líquido e que encerra às 18 horas - subia 1,09%, aos R$ 2,7920.

Pela manhã, o viés para o dólar já era claramente de alta.

Além do exterior, os investidores não têm demonstrado nos últimos dias muita disposição para vender a moeda americana no Brasil, em um cenário de preocupações com a economia e, em especial, com os rumos da Petrobras.

Ainda pela manhã, a notícia de que Bendine seria o novo presidente da Petrobras - o que se confirmou à tarde - ajudou a impulsionar o dólar.

Na visão de boa parte do mercado, ele não teria a autonomia necessária para tirar a estatal das dificuldades.

Quando saíram os dados do payroll nos EUA, o viés de alta para o dólar se intensificou. O país informou a criação de 257 mil empregos em janeiro, acima da previsão de 237 mil.

Já a criação de empregos em dezembro foi revisada para 329 mil, ante 252 mil, enquanto a de novembro passou para 423 mil, ante 353 mil informados antes.

Na prática, os números reforçaram as apostas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) poderá elevar juros em um futuro próximo, e não em 2016.

Se isso ocorrer, países como o Brasil podem ficar menos atrativos para o capital internacional.

À tarde, a confirmação de Bendine não mudou a tendência de firme alta para o dólar no Brasil. No exterior, a moeda americana também seguia com ganhos.

Perto das 16h30, ela subia 0,27% ante o dólar australiano, tinha alta de 0,86% ante o canadense, avançava 0,91% ante o neozelandês, disparava 2,22% ante o rand sul-africano e subia 1,75% ante a lira turca.

Pela manhã, no Brasil, o Banco Central fez ainda os dois leilões de swap cambial (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) programados, mas alterar a escalada da moeda americana no mercado.

Vendeu 2 mil contratos (US$ 98 milhões) na operação regular e outros 13 mil contratos (US$ 629,5 milhões) para rolagem dos vencimentos de março.

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