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Dólar sobe com fim de swaps e política e termina em R$ 3,19

Em alta durante toda a tarde, o dólar à vista no balcão renovou máximas na reta final dos negócios e fechou cotado a R$ 3,1970, com valorização de 2,30%

Dólares: com o fechamento de hoje, a moeda americana interrompeu uma sequência de três dias de perdas (Jo Yong hak/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 17h16.

São Paulo - Em alta durante toda a tarde, o dólar à vista no balcão renovou máximas na reta final dos negócios e fechou esta quarta-feira, 25, cotado a R$ 3,1970, com valorização de 2,30%.

Segundo operadores ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o viés positivo da moeda norte-americana está relacionado principalmente às preocupações em torno do cenário político, além do fim do programa de leilões diários de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) do Banco Central a partir de abril, o que já havia sido em parte precificado.

"O mercado avaliou hoje que não tem muito espaço para cair. Então, está comprador mesmo, principalmente por conta dos problemas políticos enfrentados pelo governo", disse um operador.

Com o fechamento de hoje, a moeda norte-americana interrompeu uma sequência de três dias de perdas. Na máxima da sessão, marcou R$ 3,1980 (+2,34%), enquanto na mínima, durante a manhã, ficou em R$ 3,1160 (-0,29%).

No mês de março, a divisa acumula valorização de 11,94% e, em 2015, sobe 20,41%. No mercado futuro, às 16h30, o dólar para abril tinha valorização de 1,68%, a R$ 3,2005.

O volume no mercado à vista era de aproximadamente de US$ 1,299 bilhão perto das 16h40, sendo US$ 912 milhões em D+2.

Em Brasília, a turbulenta relação entre Planalto e Congresso continua ameaçando a implantação efetiva do plano de ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Depois da derrota do governo na Câmara ontem, com a aprovação de um projeto que obriga a presidente Dilma Rousseff a regulamentar em até 30 dias a troca dos indexadores das dívidas de Estados e municípios com a União, Levy conseguiu avançar na articulação com senadores hoje.

Após apelos do ministro, que passou a manhã reunido com senadores, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu adiar para a semana que vem a votação do projeto, prevista originalmente para hoje.

O peemedebista aceitou esperar para apreciar o projeto na próxima semana, após a vinda de Levy à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para detalhar o plano de ajuste fiscal elaborado pela equipe econômica.

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São Paulo - Em alta durante toda a tarde, o dólar à vista no balcão renovou máximas na reta final dos negócios e fechou esta quarta-feira, 25, cotado a R$ 3,1970, com valorização de 2,30%.

Segundo operadores ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o viés positivo da moeda norte-americana está relacionado principalmente às preocupações em torno do cenário político, além do fim do programa de leilões diários de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) do Banco Central a partir de abril, o que já havia sido em parte precificado.

"O mercado avaliou hoje que não tem muito espaço para cair. Então, está comprador mesmo, principalmente por conta dos problemas políticos enfrentados pelo governo", disse um operador.

Com o fechamento de hoje, a moeda norte-americana interrompeu uma sequência de três dias de perdas. Na máxima da sessão, marcou R$ 3,1980 (+2,34%), enquanto na mínima, durante a manhã, ficou em R$ 3,1160 (-0,29%).

No mês de março, a divisa acumula valorização de 11,94% e, em 2015, sobe 20,41%. No mercado futuro, às 16h30, o dólar para abril tinha valorização de 1,68%, a R$ 3,2005.

O volume no mercado à vista era de aproximadamente de US$ 1,299 bilhão perto das 16h40, sendo US$ 912 milhões em D+2.

Em Brasília, a turbulenta relação entre Planalto e Congresso continua ameaçando a implantação efetiva do plano de ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Depois da derrota do governo na Câmara ontem, com a aprovação de um projeto que obriga a presidente Dilma Rousseff a regulamentar em até 30 dias a troca dos indexadores das dívidas de Estados e municípios com a União, Levy conseguiu avançar na articulação com senadores hoje.

Após apelos do ministro, que passou a manhã reunido com senadores, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu adiar para a semana que vem a votação do projeto, prevista originalmente para hoje.

O peemedebista aceitou esperar para apreciar o projeto na próxima semana, após a vinda de Levy à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para detalhar o plano de ajuste fiscal elaborado pela equipe econômica.

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