Exame Logo

Dólar sobe com aversão ao risco devido ao PIB da China

O PIB chinês avançou 8,1% no primeiro trimestre do ano, registrando a menor elevação desde o mesmo período de 2009

No Brasil, o dólar comercial abriu em alta de 0,16%, a R$ 1,83 (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 11h09.

São Paulo - A frustração com o Produto Interno Bruto (PIB) da China deprime o humor dos investidores nesta manhã de sexta-feira. Preocupações com a Espanha também pesam nos mercados europeus. A elevação da aversão ao risco faz com que o dólar mostre avanço ante alguns de seus pares globais. No Brasil, o dólar comercial abriu em alta de 0,16%, a R$ 1,83.

O PIB chinês avançou 8,1% no primeiro trimestre do ano, registrando a menor elevação desde o mesmo período de 2009. O número mostra, claramente, que a desaceleração econômica iniciada em 2011 se estendeu neste ano. Um estrategista para mercados emergentes observa que os dados de comércio do país tiveram maior deterioração tanto na demanda externa quanto na demanda interna (importadora) chinesa no início deste ano.

"A desaceleração em andamento no mercado de imóveis também contribuiu para o PIB mais fraco no primeiro trimestre", cita. Na região, o número reforçou expectativas de que o país promova algum relaxamento da política de crédito.

Na zona do euro, a Espanha volta ao centro dos debates com a informação de que os bancos do país aumentaram para um nível recorde a tomada de empréstimos junto ao Banco Central Europeu (BCE) em março, mostrando o grau de dependência do setor espanhol.

Quanto à agenda internacional, investidores estão atentos ao discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, à divulgação do CPI em março e ao índice de sentimento do consumidor norte-americano (Universidade de Michigan) em abril.

São Paulo - A frustração com o Produto Interno Bruto (PIB) da China deprime o humor dos investidores nesta manhã de sexta-feira. Preocupações com a Espanha também pesam nos mercados europeus. A elevação da aversão ao risco faz com que o dólar mostre avanço ante alguns de seus pares globais. No Brasil, o dólar comercial abriu em alta de 0,16%, a R$ 1,83.

O PIB chinês avançou 8,1% no primeiro trimestre do ano, registrando a menor elevação desde o mesmo período de 2009. O número mostra, claramente, que a desaceleração econômica iniciada em 2011 se estendeu neste ano. Um estrategista para mercados emergentes observa que os dados de comércio do país tiveram maior deterioração tanto na demanda externa quanto na demanda interna (importadora) chinesa no início deste ano.

"A desaceleração em andamento no mercado de imóveis também contribuiu para o PIB mais fraco no primeiro trimestre", cita. Na região, o número reforçou expectativas de que o país promova algum relaxamento da política de crédito.

Na zona do euro, a Espanha volta ao centro dos debates com a informação de que os bancos do país aumentaram para um nível recorde a tomada de empréstimos junto ao Banco Central Europeu (BCE) em março, mostrando o grau de dependência do setor espanhol.

Quanto à agenda internacional, investidores estão atentos ao discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, à divulgação do CPI em março e ao índice de sentimento do consumidor norte-americano (Universidade de Michigan) em abril.

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame