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Dólar sobe com aversão a risco e queda de commodities

São Paulo - O dólar operava em alta nesta quinta-feira, com os investidores atentos à instabilidade dos preços das commodities no exterior. Às 10h59, a moeda norte-americana subia 0,31 por cento, a 1,625 real. A máxima do dia, a 1,629 real, foi o maior patamar desde de 31 de março. No exterior, as commodities caíam […]

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2011 às 11h07.

São Paulo - O dólar operava em alta nesta quinta-feira, com os investidores atentos à instabilidade dos preços das commodities no exterior.

Às 10h59, a moeda norte-americana subia 0,31 por cento, a 1,625 real. A máxima do dia, a 1,629 real, foi o maior patamar desde de 31 de março.

No exterior, as commodities caíam 0,95 por cento segundo o índice Reuters-Jefferies, e o dólar tinha alta de 0,20 por cento ante uma cesta com as principais moedas.

"É um movimento global, de acomodação de preços, e pode levar mais alguns dias", disse Jorge Lima, consultor financeiro da Previbank DTVM. "Isso impacta decisivamente na nossa moeda, que já está valorizada. Ela é a primeira a tomar um tombo." No Rio de Janeiro, o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Nicolas Eyzaguirre, disse que é provável que o petróleo e os metais sigam com preços muito altos, mas que uma correção moderada nessas commodities pode afetar "dramaticamente" o apetite dos investidores pela moeda brasileira.

A baixa das commodities, que começou na semana passada, voltou a ganhar fôlego na quarta-feira após uma breve pausa.

Dados sobre a economia chinesa e sobre os estoques de petróleo e a economia dos Estados Unidos estão entre os responsáveis por disparar as vendas de matérias-primas. Nesta quinta-feira, a China ainda anunciou um aumento do depósito compulsório.

"O padrão de operações hoje pode ser resumido como de aversão a risco", afirmou Camilla Sutton, estrategista-chefe de câmbio da Scotia Capital, em relatório.

Em termos de fluxo, o Banco Central divulgou na quarta-feira que o país registrou a entrada de 3,6 bilhões de dólares na primeira semana de maio. Diego Donadio, estrategista do BNP Paribas, espera que "essa dinâmica persista nos próximos dias, baseado nas emissões corporativas já anunciadas e ainda não liquidadas de cerca de 2,1 bilhões de dólares."

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São Paulo - O dólar operava em alta nesta quinta-feira, com os investidores atentos à instabilidade dos preços das commodities no exterior.

Às 10h59, a moeda norte-americana subia 0,31 por cento, a 1,625 real. A máxima do dia, a 1,629 real, foi o maior patamar desde de 31 de março.

No exterior, as commodities caíam 0,95 por cento segundo o índice Reuters-Jefferies, e o dólar tinha alta de 0,20 por cento ante uma cesta com as principais moedas.

"É um movimento global, de acomodação de preços, e pode levar mais alguns dias", disse Jorge Lima, consultor financeiro da Previbank DTVM. "Isso impacta decisivamente na nossa moeda, que já está valorizada. Ela é a primeira a tomar um tombo." No Rio de Janeiro, o diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Nicolas Eyzaguirre, disse que é provável que o petróleo e os metais sigam com preços muito altos, mas que uma correção moderada nessas commodities pode afetar "dramaticamente" o apetite dos investidores pela moeda brasileira.

A baixa das commodities, que começou na semana passada, voltou a ganhar fôlego na quarta-feira após uma breve pausa.

Dados sobre a economia chinesa e sobre os estoques de petróleo e a economia dos Estados Unidos estão entre os responsáveis por disparar as vendas de matérias-primas. Nesta quinta-feira, a China ainda anunciou um aumento do depósito compulsório.

"O padrão de operações hoje pode ser resumido como de aversão a risco", afirmou Camilla Sutton, estrategista-chefe de câmbio da Scotia Capital, em relatório.

Em termos de fluxo, o Banco Central divulgou na quarta-feira que o país registrou a entrada de 3,6 bilhões de dólares na primeira semana de maio. Diego Donadio, estrategista do BNP Paribas, espera que "essa dinâmica persista nos próximos dias, baseado nas emissões corporativas já anunciadas e ainda não liquidadas de cerca de 2,1 bilhões de dólares."

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